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Violência

Salvador teve 3 vezes mais mortes em ações policiais que Rio e Recife

Dados, que foram divulgado nesta segunda-feira (2) pelo Instituto Fogo Cruzado, levam em conta apenas o mês de setembro

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Redação iBahia

02/10/2023 às 11:18 - há XX semanas
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O número de mortes em ações policiais contabilizadas em Salvador e Região Metropolitana (RMS) no mês de setembro representa mais que o triplo de registros feitos no Rio de Janeiro e Recife juntos.


				
					Salvador teve 3 vezes mais mortes em ações policiais que Rio e Recife
Foto: Cândido Vinícius / Ascom-PC

A informação foi divulgada nesta segunda-feira (2) pelo Instituto Fogo Cruzado, que faz mapeamento da violência armada no Brasil. De acordo com os dados, 177 pessoas foram baleadas na Bahia, 137 morreram e 40 ficaram feridas. Dessas, 46% foram atingidas nas operações.

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Em Salvador e RMS, foram 74 tiroteios em ações policiais, com 72 pessoas mortas e 13 feridas. Entre os mortos, 31 deles foram atingidos nas cinco "chacinas policiais" que ocorreram no período.

No mesmo período, no Rio de Janeiro, foram registrados 38 tiroteios em ações policiais, com 13 mortos e 21 feridos. Já em Recife, capital de Pernambuco, foram 10 tiroteios, com 6 pessoas mortas e 4 feridas.

No ano todo

O Instituto informou ainda que, entre 1° de janeiro e 30 de setembro, foram mapeados 491 tiroteios em Salvador e na RMS durante ações policiais. Destes confrontos, saíram 402 mortes e 79 feridos.

Segundo o balanço, o número de pessoas mortas é 17% maior que o registrado no Rio de Janeiro (340 mortos ao longo do ano).

A reportagem entrou em contato com as secretarias de Segurança da Bahia, Rio de Janeiro e Pernambuco para saber os números de mortes em confrontos com policiais no mês de setembro, nessas capitais, e aguarda posicionamentos.

Metodologia do Fogo Cruzado

O Fogo Cruzado usa tecnologia para produzir e divulgar dados abertos e colaborativos sobre violência armada. O laboratório da instituição produz mais de 40 indicadores inéditos sobre violência nas regiões metropolitanas do Rio, do Recife e de Salvador.

Por meio de um aplicativo de celular, o instituto recebe e disponibiliza informações sobre tiroteios, checadas em tempo real, que estão no único banco de dados aberto sobre violência armada da América Latina, que pode ser acessado gratuitamente pela API do Instituto.

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