O 4° voo com brasileiros resgatados de Israel, que fogem do conflito entre o país e o Hamas, chegou ao Rio de Janeiro no início da madrugada deste sábado (14). Ao todo desembarcaram 207 passageiros.
O KC-30 tinha decolado de Tel Aviv no início da tarde de sexta-feira (13). Mais cedo, no mesmo dia, o 3° voo deixou brasileiros em Recife em São Paulo.
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Ainda neste sábado está previsto um voo adicional e, segundo o Itamaraty, novas partidas estão sendo avaliadas. Um voo KC-30 da FAB saiu de Tel Aviv em direção ao Brasil. A chegada deve ser por volta das 2h30 de domingo (15).
A sexta aeronave, um VC-2 (Embraer 190) da FAB, utilizada pela Presidência da República, também foi cedida para a "Operação Voltando em Paz". O avião pousou em Roma, às 10h25 de sexta e aguarda autorização para ir ao Egito resgatar os brasileiros na Faixa de Gaza.
Operação Voltando em Paz
Desde o início do confronto entre Israel e Hamas, na última sexta-feira (7), o Governo Federal deu início a Operação Voltando em Paz.
Até então, cerca de 701 brasileiros já foram repatriados em voos da Força Aérea Brasileira (FAB). O primeiro voo pousou na quarta-feira (11), com 211 resgatados. No dia seguinte, aterrissaram mais 214. Na sexta-feira, 69 passageiros desembarcaram entre São Paulo e Recife.
De acordo com o MRE, 14 mil brasileiros viviam em Israel até o fim do ano passado. Os interessados em repatriação estão sendo acomodados conforme critérios de prioridade.
Confronto em Israel
O confronto em Israel aconteceu no sábado (7). As ações se concentraram perto da fronteira da Faixa de Gaza, de onde o grupo Hamas lançou 5 mil foguetes. Uma rave, que acontecia a cerca de 30km do local, foi um dos locais mais atingidos. Ao menos 260 pessoas morreram na festa.
Diante da ofensiva, o governo israelense iniciou uma retaliação e lançou bombas em direção à Faixa de Gaza. Segundo o balanço mais recente das autoridades locais, até a manhã de sábado (12) mais de 3.000 pessoas morreram. Mais de 1.200 foram em Israel. Segundo o balanço do Ministério da Saúde de Gaza, ao menos 900 palestinos também morreram.
Nathália Amorim
Nathália Amorim
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