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Desdobramentos

Polícia já ouviu mais de 20 pessoas sobre morte do dentista Lucas Maia

Parentes, amigos e pessoas que se envolveram com a vítima foram ouvidas

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Nathália Amorim

05/12/2023 às 12:01 • Atualizada em 05/12/2023 às 13:08 - há XX semanas
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A Polícia Civil divulgou nesta terça-feira (5) novas informações sobre o caso do dentista Lucas Maia, encontrado morto dentro de um apartamento de luxo onde morava no bairro do Rio Vermelho, em Salvador.

De acordo com a delegada Zaira Pimentel, titular da 1ª Delegacia de Homicídios (DH/Atlântico), cerca de 21 pessoas foram ouvidas durante 12 dias de investigações do caso, entre elas parentes, amigos e pessoas que se envolveram com a vítima.

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					Polícia já ouviu mais de 20 pessoas sobre morte do dentista Lucas Maia
Lucas Maia foi encontrado morto dentro de um apartamento de luxo. Foto: Reprodução / Redes Sociais

Ainda segundo a titular, outras pessoas devem ser ouvidas sobre o caso. Já sobre os laudos, a delegada destacou que os resultados ainda devem demorar para sair.

"A investigação é quem vai dizer quem vai ser ouvido. A gente está analisando, outras pessoas serão ouvidas sim", confirmou.

A delegada também esclareceu que o crime é tratado como homicídio e não latrocínio, isso porque o suspeito teria matado Lucas Maia primeiro, para depois roubar os pertences.

"A gente está trabalhando com a hipótese de homicídio qualificado e furto. Homicídio a pessoa já matou e depois, por uma conveniência, resolveu subtrair. E justamente por ser homicídio está sendo apurado pelo DHPP e não pelo Deic", explicou.

Zaira Pimentel também afirmou que houve um pedido inicial de prisão, mas que não foi efetuado pois no curso do inquérito a polícia concluir que não se tratava da mesma pessoa. Não foi esclarecido quem seria o suspeito.

Histórico

O dentista Lucas Maia foi dado como desaparecido no dia 23 de novembro. O corpo dele foi encontrado em estado avançado de decomposição, amarrado a cama e sem marcas de tiros dois dias depois, 25 de novembro.

Além disso, também havia pó de café espalhado pelo chão da sala e o cachorro da vítima estava preso na varanda.

O primeiro a encontrar o corpo de Lucas foi um amigo, que também possuía a chave do apartamento. Lucas Maia foi encontrado por volta das 16h30 de sábado (25). Às 17h, equipes da Polícia Militar e Civil já estavam no local.

Foram levados TV, carro, notebook e o celular de Lucas. Imagens de câmeras de segurança mostram o momento em que o suspeito de matar o dentista deixa o prédio da vítima.

É possível observar nas imagens que o suspeito deixa o local na madrugada de sexta-feira (24), por volta de 1h30 da manhã. Com o rosto escondido, ele caminha normalmente pelo estacionamento enquanto arrasta uma mala, que pertencia a Lucas.

O suspeito mantém o rosto escondido o tempo todo, sempre com um capuz sobre a cabeça. Informações iniciais apontam que a vítima e o suspeito chegaram juntos no prédio na quinta-feira (23), por volta das 13h.

Depois de deixar o apartamento de Lucas, o suspeito de matar o dentista circulou por cerca de uma hora com o veículo da vítima, retirado da garagem do condomínio de luxo localizado no bairro do Rio Vermelho, em Salvador.

No dia 1° de dezembro, um homem que conheceu o dentista Lucas Maia por meio de um aplicativo de encontro prestou depoimento por 7 horas e foi liberado. O primeiro contato aconteceu no dia 16 de novembro e os dois se encontraram um dia depois.

Segundo uma fonte da Polícia Civil, que investiga o caso, para a TV Bahia, o homem se apresentou na quarta-feira (29) de forma espontânea no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

Durante o depoimento, o homem contou à polícia que ficou no apartamento de Lucas Maia até o dia 20. Ele tem residência fixa e mais de um emprego. Também não é possível confirmar que foi ele que apareceu nas câmeras de segurança, já que o rosto dele não foi flagrado pelas imagens.

Ainda segundo a fonte, ele não foi preso porque não havia motivos que justificasse um mandado de prisão provisório. Além disso, mais três testemunhas devem ser ouvidas na próxima semana.

As investigações indicam que mais pessoas entraram no imóvel nesse intervalo de quatro dia, entre o dia 16 e 20 de novembro. Todas elas seriam consideradas suspeitas pela Polícia.

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