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Levantamento

Pesquisa mostra Bahia como estado com mais homicídios de mulheres

Além da Bahia, pesquisa levou em conta dados de outros 7 estados. O número de homicídios de mulheres chegou a 129, sem contar feminicídios

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Alan Oliveira

07/03/2024 às 21:41 - há XX semanas
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Uma pesquisa feita pela Rede de Observatórios da Segurança mostra a Bahia como o estado com mais homicídios de mulheres em 2023. Os números, que foram divulgados nesta quinta-feira (7), levam em conta outros 7 estados monitorados pela entidade no Brasil.


				
					Pesquisa mostra Bahia como estado com mais homicídios de mulheres
Pesquisa mostra Bahia como estado com mais homicídios de mulheres. Foto: Arquivo Agência Brasil

De acordo com o levantamento, intitulado "Elas Vivem: liberdade de ser e viver", foram registradas 129 ocorrências na Bahia ao longo do último ano. Os números não levam em conta feminicídios - que são motivados por questões de gênero.

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Ao todo, segundo a Rede de Observatórios da Segurança, 368 casos de violência aconteceram no estado em 2023. Isso representa um crescimento de 16,46%, em relação a 2022, quando 316 crimes foram registrados.

Dos casos deste ano, 41,30% não tinham a informação da idade das vítimas disponível, o que representa 152 mulheres.

Pesquisa tem Salvador no topo em violências contra mulheres, incluindo homicidios

Conforme pontuou o levantamento, Salvador concentra o maior percentual das violências: foram 110 mulheres vitimadas. São 80 a mais que em Feira de Santana, que fica a cerca de 100 km da capital e é a segunda maior cidade do estado: 30 vítimas.


				
					Pesquisa mostra Bahia como estado com mais homicídios de mulheres
Pesquisa mostra Bahia como estado com mais homicídios de mulheres. Foto: Divulgação

Também foram registrados 70 feminicídios em todo o estado no ano passado, sendo 20 somente na capital. Entre os feminicídios do estado, 40 foram cometidos com arma branca.

Metodologia da pesquisa realizada pela Rede

Os dados são produzidos a partir de um monitoramento diário do que circula nas mídias sobre violência e segurança. De acordo com a Rede, as informações coletadas de diferentes fontes são confrontadas e registradas em um banco de dados que posteriormente é revisado e consolidado.

O monitoramento permite que crimes que possuem evidências mas não são tipificados pela polícia, como violência contra mulheres (lesão corporal, ameaças e outros), possam ser nomeados corretamente.

Dessa forma, segundo apontou a entidade, é possível reduzir a subnotificação comum a esses casos e produzir análises mais seguras sobre o que ocorre na realidade, complementando e enriquecendo os dados oficiais.

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