O Ministério Público da Bahia (MP-BA) espera há 6 meses os dados da investigação da morte do turista Júlio Cesar Moreira, que teve o corpo encontrado no Cristo da Barra, em Salvador, no ano passado.
De acordo com informações passadas ao iBahia, o ofício enviado para a Polícia Civil (PC) em 29 de novembro de 2023, depois que um Procedimento Administrativo foi aberto pelo órgão para acompanhar o caso, ainda não foi respondido pela corporação.
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Depois desse dia, o MP-BA chegou a reforçar o pedido de informações em março deste ano e solicitou novamente na última terça-feira (4). O prazo atual dado para a 1ª Delegacia de Homicídios (DH/Atlântico), que comanda a apuração, é de 10 dias.
O iBahia procurou a PC para saber sobre a situação, mas não teve retorno até a última atualização desta reportagem.
Morte de turista na Barra é cercada por mistério
Depois de mais de 7 meses de investigação, o caso segue sem solução, com poucas respostas e confuso, inclusive para a família do pedagogo, que tenta acompanhar tudo do Paraná.
Enquanto a mãe do turista, Josélia Moreira, acredita que ele foi vítima de um acidente, com base no que foi passado para ela pelas autoridades, para a imprensa, no entanto, a polícia diz tratar o caso como assassinato.
Júlio Cesar Moreira tinha 36 anos quando morreu, no ano passado. Ele saiu do hotel onde estava hospedado com a mãe, na Barra, com a justificativa de que iria pedalar, em 14 de outubro, mas não voltou.
O corpo do turista foi localizado no dia seguinte, nas pedras que ficam atrás do Morro do Cristo - um dos principais pontos turísticos de Salvador.
No dia 15 de maior, o caso completou exatos sete meses. Em nota enviada ao portal na ocasião, a polícia não detalhou se o inquérito chegou a ter o prazo prorrogado pela sexta vez, mas pontuou que "diligências estão em andamento e mais detalhes não serão divulgados para não atrapalhar a elucidação do crime".
Até então, o que se sabe é que o pedagogo sofreu um traumatismo cranioencefálico aberto e que não foi detectada a presença de drogas na urina dele, conforme apontam laudos cadavéricos passados para o portal pela família do pedagogo.
Segundo especialistas, as lesões abertas da cabeça envolvem penetração do couro cabeludo e crânio. O documento que contém os detalhes da análise mostram ainda que o traumatismo foi provocado por um instrumento contundente. No entanto, esse objeto, que pode ser uma pedra, por exemplo, não foi detalhado.
A polícia tem o laudo cadavérico do paranaense desde o dia 30 de outubro, exatos 15 dias depois que o turista foi encontrado morto, segundo informação divulgada pelo Departamento de Polícia Técnica do estado (DPT).
Alan Oliveira
Alan Oliveira
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