O caso do turista paranaense que foi encontrado morto no Cristo da Barra, em Salvador, completou um mês sem solução. De acordo com informações confirmadas ao iBahia nesta quarta-feira (22), a morte segue sob investigação da Polícia Civil, que pediu a prorrogação do prazo de entrega do inquérito.
Inicialmente, seriam 30 dias para identificar as circunstâncias da morte. Agora, a corporação terá mais um mês para chegar a uma conclusão. Ainda não foi pontuado se houve um acidente ou se Júlio Cesar Moreira, de 36 anos, foi vítima de um crime. Em nota, a polícia alega que não pode divulgar detalhes para não atrapalhar nas investigações.
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O portal procurou também o Ministério Público do estado (MP-BA), para saber se o órgão está acompanhando o caso, mas não teve retorno até a última atualização desta reportagem.
Júlio Cesar estava de férias em Salvador com a mãe, Josélia Moreira, quando morreu. Ele saiu do hotel onde os dois estavam hospedados, na Barra, dizendo que iria pedalar na orla do bairro, na noite de 14 de outubro, e não voltou mais. Para o companheiro, no entanto, Júlio teria dito que iria encontrar um amigo.
O paranaense foi encontrado morto na madrugada do dia seguinte, 15 de outubro, com um ferimento na cabeça. Na época, a polícia não descartou a hipótese de assassinato. A versão é defendida pela família.
A mãe contou que ficou preocupada durante a noite e madrugada, e que, ao chegar na delegacia para registrar o desaparecimento, ficou sabendo que um corpo havia sido encontrado no Cristo. Em seguida, a família reconheceu a vítima como sendo Júlio Cesar.
O corpo foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) de Salvador, onde foi periciado. Depois foi encaminhado para Curitiba (PR) de avião e seguiu de carro para ser enterrado em Jaguariaíva (PR), onde a família mora.
Amor pela Bahia
Ainda conforme relato da família, o paranaense amava a Bahia e costumava passar as férias no estado. Esta era a terceira vez dele em Salvador. Júlio Cesar e a mãe desembarcaram na capital no dia 4 de outubro e chegaram a passar alguns dias em Morro de São Paulo, que fica na Ilha de Tinharé, em Cairu.
Formado em pedagogia, o turista chegou a morar em Rio Real, a cerca de 200 km de Salvador, por 5 anos, enquanto atuava em um colégio da rede estadual de educação. Ele era o mais velho de 3 irmãos e era muito próximo da mãe. A família conta que Júlio Cesar costumava planejar as férias com ela. No ano passado, os dois foram para Natal (RN).
Alan Oliveira
Alan Oliveira
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