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Morte de turista no Cristo da Barra completa um mês sem solução

Polícia Civil pediu prorrogação do prazo para a entrega do inquérito e ainda apura circunstâncias do caso, enquanto família espera por respostas

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Alan Oliveira

22/11/2023 às 19:23 - há XX semanas
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O caso do turista paranaense que foi encontrado morto no Cristo da Barra, em Salvador, completou um mês sem solução. De acordo com informações confirmadas ao iBahia nesta quarta-feira (22), a morte segue sob investigação da Polícia Civil, que pediu a prorrogação do prazo de entrega do inquérito.


				
					Morte de turista no Cristo da Barra completa um mês sem solução
Júlio Cesar foi encontrado morto no Cristo da Barra no dia 15 de outubro. Foto: Reprodução/Redes Sociais

Inicialmente, seriam 30 dias para identificar as circunstâncias da morte. Agora, a corporação terá mais um mês para chegar a uma conclusão. Ainda não foi pontuado se houve um acidente ou se Júlio Cesar Moreira, de 36 anos, foi vítima de um crime. Em nota, a polícia alega que não pode divulgar detalhes para não atrapalhar nas investigações.

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O portal procurou também o Ministério Público do estado (MP-BA), para saber se o órgão está acompanhando o caso, mas não teve retorno até a última atualização desta reportagem.

Júlio Cesar estava de férias em Salvador com a mãe, Josélia Moreira, quando morreu. Ele saiu do hotel onde os dois estavam hospedados, na Barra, dizendo que iria pedalar na orla do bairro, na noite de 14 de outubro, e não voltou mais. Para o companheiro, no entanto, Júlio teria dito que iria encontrar um amigo.

O paranaense foi encontrado morto na madrugada do dia seguinte, 15 de outubro, com um ferimento na cabeça. Na época, a polícia não descartou a hipótese de assassinato. A versão é defendida pela família.


				
					Morte de turista no Cristo da Barra completa um mês sem solução
Júlio Cesar foi encontrado morto no Cristo da Barra no dia 15 de outubro. Foto: Reprodução/Redes Sociais

A mãe contou que ficou preocupada durante a noite e madrugada, e que, ao chegar na delegacia para registrar o desaparecimento, ficou sabendo que um corpo havia sido encontrado no Cristo. Em seguida, a família reconheceu a vítima como sendo Júlio Cesar.

O corpo foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) de Salvador, onde foi periciado. Depois foi encaminhado para Curitiba (PR) de avião e seguiu de carro para ser enterrado em Jaguariaíva (PR), onde a família mora.

Amor pela Bahia

Ainda conforme relato da família, o paranaense amava a Bahia e costumava passar as férias no estado. Esta era a terceira vez dele em Salvador. Júlio Cesar e a mãe desembarcaram na capital no dia 4 de outubro e chegaram a passar alguns dias em Morro de São Paulo, que fica na Ilha de Tinharé, em Cairu.

Formado em pedagogia, o turista chegou a morar em Rio Real, a cerca de 200 km de Salvador, por 5 anos, enquanto atuava em um colégio da rede estadual de educação. Ele era o mais velho de 3 irmãos e era muito próximo da mãe. A família conta que Júlio Cesar costumava planejar as férias com ela. No ano passado, os dois foram para Natal (RN).

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