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Salvador

Mandados são cumpridos contra suspeitos de arrombar caixas eletrônicos

Investigações apontaram vínculo do grupo com organização criminosa paulista; crimes contra a Caixa Econômica Federal aconteceram em 2023 e 2024

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Redação iBahia

17/06/2025 às 9:50 - há 3 semanas
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Um grupo está sendo investigado por crimes cometidos contra a Caixa Econômica Federal (CEF), envolvendo a restrição da liberdade de funcionários e o arrombamento de caixas eletrônicos em Salvador. As apurações indicam que os suspeitos têm ligação com uma organização criminosa com origem em São Paulo.


				
					Mandados são cumpridos contra suspeitos de arrombar caixas eletrônicos
Operação cumpre mandados contra grupo suspeito de arrombar caixas eletrônicos de agência bancária de Salvador. Foto: Flávia Vieira/SSP-BA

Nesta terça-feira (17), a Polícia Federal (PF), o Ministério Público Federal (MPF), a área de Segurança Empresarial da Caixa Econômica Federal e a Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) estão cumprindo:

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  • 10 mandados de prisão preventiva;
  • 15 mandados de busca e apreensão domiciliar e pessoal;
  • indisponibilidade de valores, bens e direitos correspondente a R$ 13 milhões;
  • suspensão de atividades econômicas de empresa.

As ordens judiciais foram expedidas pela 17ª Vara Federal Criminal da Seção Judiciária da Bahia e estão sendo cumpridas em Salvador, Lauro de Freitas (na Região Metropolitana da capital baiana), além das cidades paulistas de São Paulo, Santo André, Barueri e Cotia.

As investigações

A Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) informou ao g1 que a investigação em curso está relacionada a três crimes ocorridos em Salvador, nos dias 1º de maio de 2023, 5 de outubro de 2024 e 25 de dezembro de 2024.

A Polícia Federal identificou que o grupo criminoso utilizou o mesmo modus operandi nas três ações: os ataques ocorreram durante a madrugada, quando as agências bancárias estavam fechadas e as ruas, desertas.

As apurações também revelaram a participação de ao menos um ex-vigilante da empresa de segurança contratada pela Caixa Econômica Federal.

Além disso, os investigadores constataram que os suspeitos utilizaram pessoas físicas e jurídicas como "laranjas" para ampliar o capital social de uma empresa de fachada, com o objetivo de ocultar e dissimular a origem ilícita dos valores obtidos com os crimes — uma tentativa de desvincular o dinheiro dos atos criminosos.

A operação foi batizada de "Krampus", em referência à criatura do folclore europeu que representa o oposto do Papai Noel — conhecida por castigar as crianças que se comportaram mal. O nome foi escolhido por conta do último ataque do grupo, realizado justamente no dia de Natal.

A SSP-BA informou que as investigações continuam, visando identificar outros envolvidos e eventuais crimes relacionados. Caso sejam condenados, os investigados poderão cumprir penas que, somadas, ultrapassam 100 anos de reclusão.

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