Mais pessoas podem ter relação com morte de Sara Mariano, diz delegado

Em entrevista à TV Bahia, neste sábado (28), o delegado Euvaldo Costa, da 25ª Delegacia Territorial de Dias D'Ávila, informou que o assassinato de Sara Mariano pode ter sido preme ditado dede o dia 24 de setembro. Com isso, a polícia investiga a participação de outras pessoas na realização do crime. Investigação é feita em parceria com o delegado Marcos Tebaldi, coordenador do Departamento de Polícia da Região Metropolitana.

A motivação do crime ainda não foi identificada pela polícia, que segue trabalhando com diferentes vertentes de análise. "O inquérito ainda é insipiente para que possamos falar sobre a motivação do crime, por isso nós preferimos aguardar todos os laudos periciais e análises técnicas dos dados cibernéticos para a partir disso estabelecer uma motivação para o crime", disse Euvaldo.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Leia também:

A polícia ainda tenta resgatar informações sobre o relacionamento de Sara e Ederlan. No momento, Ederlan teve a prisão temporária de 30 dias decretada e segue a disposição da Justiça.

Parentes da vítima já começaram a ser ouvidos e as investigações do caso seguem em sigilo. A polícia não detalhou se o motorista que levou Sara Mariano a Dias D'Ávila é um dos investigados.

Outros detalhe sobre o crime só poderão ser revelados após os resultados dos laudos periciais. A polícia não sabe informar o exato momento da morte de Sara, que desapareceu na terça-feira (24). No momento, a investigação busca precisar se a vítima foi mantida em cativeiro, se morreu vítima das queimaduras ou se foi assassinada antes de ser queimada.

O mandado de prisão de Ederlan Mariano foi expedido na madrugada deste sábado (28). Após a prisão, o marido da cantora gospel foi encaminhado ao Departamento de Polícia Técnica (DPT), ainda neste sábado, e já realizou o exame de corpo de delito.

Na decisão da prisão preventiva, o delegado Euvaldo afirma que Ederlan controlava emocionalmente a vítima e tentou apagar provas que estavam no celular de Sara.

"As evidências apontam que o investigado não só mantinha controle emocional da vitima, sobretudo dos fatos ora investigados, o que se iniciou com a noticia do desaparecimento e evoluiu para homicídio qualificado com ocultação de cadáver, cuja vitima foi encontrada com o corpo carbonizado às margens da BA093 no trevo de acesso ao Povoado de Leandrinho neste município", escreveu o delgado.

AUTOR