Kezia Stefany: caso de jovem baleada por advogado completa 2 anos

A morte Kezia Stefany completou dois anos nesta terça-feira (17). Ela sofreu uma série de disparos de armas de fogo dentro de um apartamento localizado no Rio de Vermelho, em 2021.

O ex-companheiro da vítima, o advogado criminalista José Luiz de Britto Meira Júnior, é acusado pelo crime e aguarda julgamento em liberdade. Ele foi preso durante um ano. Os dois viveram um relacionamento durante dois anos.

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Kezia Stefany: caso de jovem baleada por advogado completa 2 anos. Foto: Reprodução / Redes sociais

A mãe da jovem, Darlete Alves da Silva pede justiça. “Tirou a vida da minha filha e se encontra solto hoje. Eu estou arrasada, não estou bem, sei que é difícil porque se fosse ela que tivesse feito algo com ele, ela já estava apodrecendo na cadeia”, disse ela em uma entrevista a TV Bahia.

"Todo dia choro sentindo falta de minha filha. Minha filha não pode mais voltar, ela está debaixo do chão e ele está solto. Eu estava esperando que a justiça do homem fosse feita, mas não foi", completou ela.

Quando o crime aconteceu?

Kezia foi morta a tiros pelo namorado, na madrugada no dia 17 de outubro, dentro de um apartamento, no bairro do Rio Vermelho. Segundo a polícia, o suspeito levou o corpo da namorada para o Hospital Geral do Estado (HGE).

O que aconteceu antes da morte?

Kezia Stefany e José Luiz tinham um relacionamento há dois anos. Horas antes de ser morta, a jovem chegou a postar um vídeo tomando bebida em uma piscina, nas redes sociais. Nas imagens, é possível ver que ela está em uma casa de frente para o mar. Não é possível identificar se ela está sozinha ou acompanhada.

Qual a motivação do crime?

A defesa informou que José Luiz e Kezia tinham brigas constantes durante os dois anos de relação.

Suspeito pode perder o direito de advogar?

De acordo com presidente da Comissão de Prerrogativas da Ordem dos Advogados do Brasil, seção Bahia (OAB-BA), Adriano Batista, José Luiz foi exonerado da comissão que fazia parte na OAB. Segundo Adriano, a saída do suspeito do crime da comissão é uma medida que visa demonstrar que não há favorecimento de um membro da instituição. Ainda segundo Adriano, o suspeito poderá responder por processo criminal, e poderá responder também pelo afastamento do quadro.

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