A Polícia Civil da Bahia informou neste sábado (9) que a 23ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin/Eunápolis), em atendimento à uma nova diligência solicitada pelo Poder Judiciário, analisa laudos referentes a perícias complementares realizadas pelo Departamento de Polícia Técnica (DPT), sobre o inquérito policial que apurou a morte de Hyara Flor Santos Alves, de 14 anos, na cidade de Guaratinga, extremo sul da Bahia. A adolescente foi baleada no pescoço em julho de 2023 e não resistiu.
No mesmo mês, o marido de Hyara Flor, um adolescente de 14 anos, chegou a ser apreendido pela suspeita de ter atirado contra ela. Porém, em seguida, a polícia da Bahia concluiu que o disparo à queima roupa foi efetuado de forma acidental pelo cunhado de Hyara Flor, uma criança de 9 anos.
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Também neste sábado, a Polícia Civil informou que o marido de Hyara Flor teve uma medida cautelar de internação em uma unidade socioeducativa solicitada à Justiça. Os investigadores consideraram que a medida é necessária para a conclusão desta nova apuração e boa para a integridade física dele.
O Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) ainda não informou se a medida cautelar para o adolescente foi aceita.
Relembre o caso Hyara Flor
Hyara Flor, de 14 anos, foi morta após ser baleada dentro da casa em que ela vivia com o marido. O crime aconteceu no dia 6 de julho de 2023 e a adolescente foi socorrida para Hospital Municipal de Guaratinga.
Foi encontrada dentro da casa uma pistola calibre 380, com dois carregadores e munições. Os objetos foram apreendidos e encaminhados à perícia. A necropsia do corpo provou que o tiro fez com que a garota asfixiasse no próprio sangue, até a morte.
O crime aconteceu apenas 45 dias após o casamento dela com o outro adolescente de 14 anos. Os dois faziam parte da comunidade cigana.
Gabriela Braga
Gabriela Braga
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