Um homem agrediu uma mulher com um tapa no rosto durante uma discussão em um posto de saúde do bairro de Paripe, em Salvador. Segundo informações publicadas g1 Bahia, a agressão aconteceu no dia 3 de maio, mas somente dia 10 que imagens da confusão foram divulgadas nas redes sociais.
O caso já é investigado pela Polícia Civil. Em entrevista ao Bahia Meio Dia, programa da TV Bahia, a administradora Laís Medeiros contou que a discussão aconteceu enquanto ela acompanhava a mãe, Helenita.
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Na prática, Helenita machucou a perna durante o trabalho. Incomodada com a demora no atendimento da mãe, Laís tentou entrar na sala dos médicos para pedir brevidade. Nesse momento, foi impedida por dois policiais militares, que pediram que se sentasse.
"O policial falou: 'Se afaste, senhora, não me grite'. Foi o momento que tentei intervir e tirei minha mãe, de imediato. A gente se sentou para esperar o atendimento", contou Laís Medeiros.
A vítima afirmou que o agressor também acompanhava uma outra paciente e apareceu de forma repentina.
"Ele apareceu muito aleatoriamente levantando uma pauta racial, dizendo que minha mãe foi racista, proferindo insultos. Ela foi agredida verbalmente, falou diversos palavrões e a situação saiu do meu controle, como mulher e filha".
Laís disse que se sentiu pressionada a agir, porque o homem não parava de insultar a mãe dela.
"Me excedi porque queria levantar a pauta que isso não é motivo para ser agredida. Comecei a perguntar o que para ele é agressão, disse alguns palavrões", relatou.
A vítima contou também que foi a primeira vez que foi agredida fisicamente. "Me senti vulnerável, não esbocei qualquer reação. Não sei como consegui ficar em pé, porque foi um tapa bem forte", relembrou.
Atendimento após agressão do homem
Helenita foi atendida por volta das 2h de sábado (4). Horas depois, Laís Medeiros registrou o caso na delegacia do bairro de Periperi. No dia 8, a jovem foi intimada para prestar depoimento. Sobre o caso, a Polícia Civil informou que tenta identificar o suspeito de cometer o crime.
Também por nota, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), responsável por gerenciar a UPA de Paripe, lamentou a agressão dentro da unidade e ressaltou que vai colaborar com as investigações.
"A Polícia Civil deve prosseguir com as investigações, a gente já tem algumas informações quanto a pessoa do agressor, mas não podemos declarar para não atrapalhar o curso investigatório. Evidente que o vídeo comprova o indício muito forte da autoria", disse o advogado da jovem, Felipe Cruz.
Mayra Lopes
Mayra Lopes
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