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Investigação

Guardas municipais são suspeitos de agredir homem no sudoeste da Bahia

Guardas municipais foram afastados. Caso aconteceu em Vitória da Conquista e é investigado pela polícia

foto autor

Mayra Lopes

03/05/2024 às 22:44 • Atualizada em 04/05/2024 às 0:32 - há XX semanas
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Dois guardas municipais são investigados pela polícia sob a suspeita de agredir um homem com um pedaço de madeira na cidade de Vitória da Conquista, no sudoeste do estado. A agressão teria sido resultado de uma discussão de trânsito, que ocorreu na quarta-feira (1°).


				
					Guardas municipais são suspeitos de agredir homem no sudoeste da Bahia
Guardas municipais são suspeitos de agredir homem no sudoeste da Bahia. Foto: Reprodução/TV Sudoeste

Segundo informações da Polícia Civil, o caso é investigado como lesão corporal. A vítima envolvida foi identificada como Girleis Ribeiro Matos, de 43 anos.

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Ele foi socorrido para o Hospital Geral de Vitória da Conquista, onde foi submetido a procedimentos e liberado dias depois. O motivo do desentendimento entre os guardas e a vítima não foi revelado.

Família fala da agressão

Regiane de Jesus, esposa de Girsleis, relatou à equipe da TV Sudoeste, afiliada da Rede Bahia, que um dos guardas teve uma discussão com o marido e o seguiu até a residência do casal.

Depois, o outro agente chegou e uma nova confusão se iniciou. "O rapaz chegou e disse que ia mostrar para meu esposo o que era ser um homem. [...] Meu esposo abriu o portão e veio aqui para a porta. Ele pegou um pedaço de madeira e bateu na cabeça dele", afirmou a mulher.

Com o fim da briga, segundo Regiane, Girsleis foi socorrido para a unidade de saúde e o casal foi seguido por uma equipe da Guarda Municipal durante o trajeto.

"Eu, os médicos e os enfermeiros nos sentimos coagidos porque, onde a gente ia, os guardas municipais iam atrás. Eu fui dar queixa e tive que sair escondida", afirmou a mulher.


				
					Guardas municipais são suspeitos de agredir homem no sudoeste da Bahia
Guardas municipais foram afastados. Caso aconteceu em Vitória da Conquista e é investigado pela polícia. Foto: Divulgação

Cristovão Lemos, comandante da Guarda Municipal de Vitória da Conquista, negou a perseguição. Ele acrescentou que a viatura acompanhou Regiane para registrar a ocorrência.

"Uma viatura ficou no hospital para coletar todos os dados da ocorrência e encaminhar para a Polícia Civil", relatou o comandante.

Por meio de nota, a Guarda Municipal disse que o condutor apresentava "visível estado de embriaguez, teria feito uma conversão quase atingindo a moto de um dos agentes". Além disso, ele teria recusado abordagem e realização de teste do etilômetro, que mede a concentração de álcool no sangue.

O órgão garantiu que está apurando os fatos e assegurou que os agentes foram afastados das atividades nas ruas. Veja a nota na íntegra abaixo:

"A Guarda Municipal de Vitória da Conquista esclarece que já está apurando os fatos ocorridos na manhã dessa quarta-feira (1º), quando dois agentes da Guarda, fardados, que se dirigiam às suas residências, após concluírem o turno de trabalho, se depararam com um veículo, na Avenida Getúlio Vargas, cujo condutor, em visível estado de embriaguez, teria feito uma conversão quase atingindo a moto de um dos agentes.

Todos seguiram e, mais à frente, quando o motorista parou, os agentes da Guarda tentaram fazer a abordagem, mas o cidadão teria reagido e entrado em luta corporal com um dos agentes. A Polícia Militar e o Samu 192 foram acionados para prestar os devidos atendimentos. No hospital, o cidadão teria se recusado a fazer o teste do etilômetro, que mede a concentração de álcool etílico na corrente sanguínea.

Segundo o comandante da Guarda, Cristóvão Lemos, as partes envolvidas fizeram registros do ocorrido no Distrito Integrado de Segurança Pública (Disep), para que a Polícia Civil faça as devidas apurações. Por sua vez, a Guarda já iniciou o procedimento no aspecto disciplinar. A Corregedoria-Geral do Município foi acionada para apurar o que de fato ocorreu e as responsabilidades. Enquanto isso, os agentes serão afastados de suas atividades laborais nas ruas."

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Mayra Lopes

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