O adolescente de 13 anos que foi esfaqueado pelo padrasto no bairro de Massaranduba, em Salvador, teve alta médica. A informação foi confirmada pelo pai do menino nesta quinta-feira (5). A mãe dele, identificada como Raquel da Silva Almeida, de 34 anos, foi morta no mesmo ataque.
De acordo com Rafael Teixeira, o menino saiu na terça-feira (3) do Hospital Geral do Estado (HGE), onde estava internado desde o dia 24 de setembro, quando aconteceu o feminicídio. Em entrevista à TV Bahia, ele lembrou o estado crítico do filho e comemorou a recuperação.
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"É um momento de felicidade. Foi um presente de Deus, que deu de volta a vida do meu filho. Meu filho estava em um estado que foi crítico. Estava entubado. Se recuperou rápido e, graças a Deus, está em casa".
Segundo Rafael, o menino ainda está em processo de cuidados psicológicos, para lidar com o crime. A família busca atendimento na área para cuidar dele.
"Eu tive que conversar com ele, até porque ele tem que depor, e expliquei sobre a mãe dele, que a mãe dele estava no céu. E ele teve aquele choro, mas ele vem se recuperando aos poucos".
O adolescente deve ser ouvido pela polícia nos próximos dias. No entanto, ainda não há uma data definida para o depoimento.
"Fácil não vai ser. Vão ter datas especiais, data de aniversário da mãe, Dia das Mães, e ele vai tomar o baque dele. Mas ele está se superando. O silêncio dele tá meio estranho. Acho que está abafando o coração dele. Mas, em nome de Jesus, ele vai correr atrás".
Fingiu de morto
Ainda conforme Rafael, o adolescente se fingiu de morto para conseguir escapar do ataque. O crime aconteceu na casa onde o menino morava com a mãe e o suspeito.
Diego Santos de Andrade foi preso no dia 28 de setembro, após determinação da Justiça. Ele chegou a ser ouvido antes e confessou o crime, mas acabou deixando a delegacia após o depoimento, por não configurar mais flagrante.
O mandado de prisão preventiva saiu no dia 27. O homem segue à disposição da Justiça nesta quinta. O caso é investigado pela 3ª Delegacia de Homicídios (DH/BTS), que fica no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
Redação iBahia
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