Quase dois mil alunos estão sem aulas no Nordeste de Amaralina, após a troca de tiros entre homens armados e policiais, na noite de de terça-feira (26), no Vale das Pedrinhas, em Salvador. Segundo a Secretaria de Segurança Pública (Smed), sete escolas suspenderam o funcionamento.
De acordo com a Polícia Militar (PM), equipes da 40ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM) foram alvos de tiros quando faziam rondas na região. Houve troca de tiros. Suspeitos fugiram.
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Até a manhã desta quarta, não há registro de feridos e ninguém foi preso. Policiais militares seguem com o reforço do policiamento também no Vale das Pedrinhas.
Devido a ocorrência, a Secretaria Municipal da Educação (Smed) informou que as aulas foram interrompidas em sete escolas por causa da sensação de insegurança no Nordeste de Amaralina. Cerca de 1.736 alunos foram impactados.
- Santo André;
- Neusa Nery;
- Artur de Sales;
- São Pedro Nolasco;
- Dália de Menezes;
- Vale das Pedrinhas;
- Cmei Vale das Pedrinhas.
Os recentes casos de violência em Salvador têm gerado impactos negativos para a área da educação. Segundo o balanço da Secretaria Municipal da Educação (Smed), entre janeiro de 2023 e a última sexta-feira, 22 de setembro, cerca de 21.968 alunos foram afetados em decorrência de operações da polícia e sensação de insegurança em bairros da capital.
No mesmo período, 70 escolas tiveram que suspender as atividades, por um ou quatro dias, dependendo da região.
O policiamento no Nordeste de Amaralina e no Vale das Pedrinhas foi reforçado. A Smed não informou quando as aulas irão retornar.
Desvio de ônibus
Em nota, a Secretaria Municipal de Mobilidade (Semob) informou que a circulação de ônibus nos bairros de Vale das Pedrinhas e Nordeste de Amaralina foram suspensas nesta quarta-feira (27).
O final de linha do bairro do Vale das Pedrinhas foi desviado para a Rua do Canal. Já no Nordeste de Amaralina, os coletivos foram remanejados para o Quartel de Amaralina.
Os coletivos seguem circulando no bairro Santa Cruz. A Semob informou também que equipes do órgão acompanham as alterações na região.
Redação iBahia
Redação iBahia
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