Doze pessoas foram presas nesta terça-feira (17), suspeitas de integrar organizações criminosas envolvidas com tráfico de drogas e homicídios em diferentes regiões da Bahia.

A Polícia Civil (PC) informou ao g1 que os suspeitos — alvos de mandados de prisão preventiva e de condenação definitiva — foram localizados:
Leia também:
- nos bairros de Barro Duro, Águas Claras e Cajazeiras, em Salvador;
- nos municípios de Vera Cruz, Lauro de Freitas, Camaçari e Simões Filho, na Região Metropolitana da capital baiana (RMS);
- Ourolândia, no interior do estado.
Resultado de uma investigação aprofundada, a Operação Pertinaz foi deflagrada com o objetivo de desarticular um núcleo criminoso que atua de forma recorrente na Bahia.
Segundo a Polícia Civil, os suspeitos também estão envolvidos em ataques em grupo contra rivais em diversos bairros de Salvador. Mais de 100 agentes participam da ação.
O nome da operação, “Pertinaz”, faz referência à persistência dos investigados na prática do tráfico de drogas e na execução de crimes contra a vida.

Operação Elo Quebrado
A Operação Elo Quebrado, que investiga uma organização criminosa especializada em extorsão mediante sequestro, resultou na prisão de um homem e na morte de outro em confronto com a polícia, na manhã desta terça-feira (17), em Salvador. Ao todo, foram cumpridos nove mandados de busca e apreensão.
As ações ocorreram de forma simultânea em Lauro de Freitas, na Região Metropolitana, e nos bairros de Águas Claras, Sussuarana e Nova Brasília de Valéria, na capital baiana.
De acordo com as investigações, o grupo é responsável por diversos sequestros em Salvador e RMS, agindo de maneira estruturada e com divisão clara de tarefas.

O homem preso foi localizado em Águas Claras, em posse de um carro supostamente usado nos crimes. Ele foi conduzido a uma unidade policial para prestar depoimento, e sua participação no esquema segue sob investigação.
Na residência do suspeito que morreu durante a operação, foram apreendidos uma arma de fogo com numeração raspada, porções de crack, celulares, dinheiro em espécie e um veículo utilizado em um dos sequestros investigados.
O suposto líder da quadrilha já foi identificado e está sendo procurado pelas autoridades. As investigações continuam, com análise do material apreendido, que pode levar a novos desdobramentos. Em caso de condenação, os envolvidos podem pegar penas que variam de 8 a 15 anos de reclusão.

Redação iBahia
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