As investigações para reconhecimento e prisão do suspeito de matar o dentista Lucas Maia, no apartamento dele no Rio Vermelho, em Salvador, seguem sendo feitas pela Polícia Civil.
Pelo menos seis amigos do dentista, além de parentes e uma diarista foram ouvidos pela 1ª Delegacia de Homicídios (DH/Atlântico) até o último domingo (26).
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Em depoimento, a diarista que trabalhava no apartamento de Lucas relatou ter visto um homem, morador do bairro de Itapuã, frequentando o local entre sábado e terça-feira, dois dias antes do crime.
O possível suspeito também estava lá na segunda-feira, quando foi entregue uma cópia da chave do apartamento do dentista para a diarista. Essa, inclusive, foi a chave usada para um amigo dele entrar no local no sábado (25).
"Ela (a diarista) tinha uma cópia da chave e a gente liberou que o amigo subisse. Quando chegou, encontrou meu primo dentro do quarto. Levaram TV, carro, notebook, celular, tudo", explicou Caio de Oliveira que é primo de Lucas.
O iBahia entrou em contato com a Polícia Civil para atualizações e foi dito que o caso segue com "investigações em andamento".
Pai do dentista pediu justiça
Em entrevista ao "Encontro", com Patrícia Poeta, desta terça-feira (28), o pai de Lucas Maia, Lourenço Sampaio, pediu justiça para que o culpado seja descoberto e preso.
Durante a entrevista, ele explicou como a família notou o sumiço do dentista. "Todos os dias ele sempre falava com a minha irmã, que é tia dele, e aí na quinta-feira ele não respondeu. Na sexta-feira, a secretária falou com minha irmã que ele não tinha aparecido para o atendimento e nem ligou para falar nada", iniciou.
"Quando foi no sábado (25), ela se deslocou para Salvador junto com meu sobrinho e minha filha, irmã de Lucas. Um amigo dele entrou no apartamento e se deparou com a cena muito triste", completou.
Lourenço ainda pontuou o momento em que foram até a porta do apartamento após pedido de socorro, mas não chamaram as autoridades.
"Sabemos que a vizinha acionou o segurança e ele foi até o apartamento, viu só uma zoada de ventilador no apartamento e o segurança ao invés de acionar a polícia retornou para o posto de trabalho dele", disse.
"Nós estamos querendo pedir por Justiça e nada mais, porque não vamos ter a vida dele de volta infelizmente, pedir agora só por justiça", finalizou.
Lucas Mascarenhas
Lucas Mascarenhas
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