O médico baiano Perseu Ribeiro Almeida, que foi morto em ataque de criminosos no Rio de Janeiro, na madrugada desta quinta-feira (5), teria sido confundido com um filho de miliciano. As informações são da TV Globo.
Fontes da polícia informaram para a emissora que o alvo dos criminosos seria Taillon de Alcântara Pereira Barbosa, filho de Dalmir Pereira Barbosa, que é apontado com um dos principais chefes de milícia atuante na Zona Oeste do Rio de Janeiro.
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O ortopedista baiano teria sido confundido com Taillon, que foi colocado em prisão domiciliar em março desde ano. Foto divulgada pela GloboNews apontou as semelhanças entres os dois.
O endereço do filho do miliciano, segundo a Vara de Execução Penal, é justamente a Avenida Lúcio Costa, na praia da Barra da Tijuca, no mesmo local onde se encontra o quiosque em que os médicos estavam.
O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, falou sobre a força-tarefa montada para investigar o crime ocorrido na Barra da Tijuca. Ele afirmou ter aceitado ajuda oferecida pelo Governo de São Paulo e da Polícia Federal, por meio do Ministério da Justiça.
"Estamos trabalhando para que esse caso seja solucionado o mais rápido possível em identificar e prender os autores desse crime [...] Quero solidarizar com as famílias, os amigos, é realmente um crime bárbaro e crimes bárbaros como esse não terão refresco no Rio de Janeiro", explicou em coletiva de imprensa.
O crime
Três médicos ortopedistas morreram e um ficou ferido em um ataque a tiros na madrugada desta quinta-feira (5), no Rio de Janeiro (RJ). Entre as vítimas, estava um baiano, que viajou para a cidade com os colegas para participar de um congresso de ortopedia.
As vítima bebiam em um quiosque, em frente ao hotel onde estavam hospedadas, quando um carro parou do lado da mesa deles e um grupo armado cometeu o crime. Pelo menos quatro suspeitos estariam envolvidos no ataque. Três deles desceram do veículo, atiraram nas vítimas e fugiram.
Os mortos são Marcos de Andrade Corsato, de 63 anos, Perseu Ribeiro Almeida, de 33, que era baiano, e Diego Ralf Bonfim. Os dois primeiros foram a óbito no local do crime e o terceiro chegou a ser socorrido e levado para uma unidade de saúde, mas não resistiu aos ferimentos.
O sobrevivente da chacina é Daniel Sonnewend Proença. Ele está internado no Hospital Lourenço Jorge, no Rio de Janeiro. O médico passou por uma cirurgia, por volta das 11h, e o estado de saúde é estável.
