A principal linha de investigação do ataque a tiros contra médicos, que deixou três mortos e um ferido, incluindo um baiano morto, no Rio de Janeiro, é de que eles foram baleados por engano. As informações são da TV Globo.
Fontes da polícia revelaram que a hipótese investigada é de que o alvo do ataque seria um filho de miliciano da região de Jacarepaguá, que se parecia com uma das vítimas.
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Apesar da linha de investigação principal apontar isso, outras não foram descartadas pela polícia.
Investigadores apontam falta de planejamento
A investigação da polícia também apontou falta de planejamento dos criminosos, já que a ação não contou com um planejamento prévio e eles decidiram cometer o crime na mesma hora que receberam informação de onde a suposta vítima estava.
Ainda segundo as fontes ouvidas pela TV Globo, um dos criminosos estava com bermuda, o que aponta a falta de planejamento para execução do crime, além disso eles não cobriram os rostos.
Durante a investigação, o Departamento de Homicídios da Polícia Civil do Rio de Janeiro vai refazer o trajeto do veículo que foi utilizado para o deslocamento até o local do crime.
Segundo testemunhas ouvidas pela PC, os criminosos não falaram nada quando chegaram no local e a polícia acredita em execução, já que também não foram levados pertences.
O crime
Três médicos ortopedistas morreram e um ficou ferido em um ataque a tiros na madrugada desta quinta-feira (5), no Rio de Janeiro (RJ). Entre as vítimas, estava um baiano, que viajou para a cidade com os colegas para participar de um congresso de ortopedia.
As vítima bebiam em um quiosque, em frente ao hotel onde estavam hospedadas, quando um carro parou do lado da mesa deles e um grupo armado cometeu o crime. Pelo menos quatro suspeitos estariam envolvidos no ataque. Três deles desceram do veículo, atiraram nas vítimas e fugiram.
Os mortos são Marcos de Andrade Corsato, de 63 anos, Perseu Ribeiro Almeida, de 33, que era baiano, e Diego Ralf Bonfim. Os dois primeiros foram a óbito no local do crime e o terceiro chegou a ser socorrido e levado para uma unidade de saúde, mas não resistiu aos ferimentos.
O sobrevivente da chacina é Daniel Sonnewend Proença. Ele está internado no Hospital Lourenço Jorge, no Rio de Janeiro. Não há detalhes sobre o estado de saúde do ortopedista.
Redação iBahia
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