A ideia que surgiu na Roma antiga de que "corpo sã, mente sã" já foi comprava através de inúmeros estudos. Uma nova pesquisa, publicada no jornal Frontiers in Human Neurosciente, garante que a atividade física, como a dança, funciona como um antídoto para o envelhecimento do cérebro. Os pesquisadores alemães descobriram que a dança pode ser uma forma ainda mais completa de exercício do que treinamentos mais convencionais.
Para chegar a essa tese, os cientistas acompanharam um grupo de 62 homens e mulheres, com média de idade de 68 anos. A atividade proposta era um curso semanal com duração de 18 meses, criado para ensinar diferentes estilos de dança. Enquanto um outro grupo de voluntários praticou exercícios mais convencionais, como caminhada e bicicleta.
Depois da última aula, os cientistas voltaram a analisar o cérebro dos voluntários. Entre todos, só os dançarinos contaram com um benefício importante: a melhora do equilíbrio.
A ideia dos pesquisadores, agora, é aliar os ganhos físicos dos exercícios ao método da dança para melhorar a condição de idosos com demência senil. “Acredito que todo mundo gostaria de viver uma vida independente e saudável, pelo máximo de tempo possível. A atividade física é um dos aspectos que podem ajudar nisso, diminuindo vários fatores de risco e desacelerando as perdas cerebrais relativas à idade. Acredito que a dança seja uma ferramenta poderosa para desafiar o corpo e a mente, especialmente na terceira idade”, defendeu Kathrin Rehfeld, em comunicado.
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Redação iBahia
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