Quem tem algum tipo de intolerância alimentar e se descuida na hora de comer, acaba tendo sintomas difíceis de lidar: enjoos, vômitos, sensação de estufamento no abdômen e diarreia são alguns deles. Para evitar esses desconfortos, é necessário saber substituir os alimentos que contém nutrientes que o organismo não consegue processar (como lactose, glúten, entre outros). Para ajudar nisso, a nutricionista Jessica Santos, da empresa alimentícia Superbom, indica alguns passos necessários para adequar o cardápio.
Para a profissional, é preciso compreender bem cada tipo de intolerância alimentar e retirar da rotina aqueles alimentos que prejudicam o sistema digestivo.
Confira as dicas relacionadas a cada tipo de intolerância alimentar:
Lactose
"Pessoas que possuem intolerância à lactose têm reação ao consumo de leite de origem animal e seus derivados, além de receitas e produtos industrializados que levam leite na composição. Por isso, é importante que os consumidores estejam atentos aos rótulos dos alimentos que levam à mesa", explica Jessica.
Os leites vegetais de coco, soja, arroz e amêndoa são algumas opções indicadas pela nutricionista para substituir a bebida de origem animal. Os queijos veganos também são recomendados.
Glúten
A substância, considerada vilã por muitos, é uma proteína presente em cereais e na realidade só prejudica quem tem a doença celíaca, também conhecida como intolerância ao glúten. Pode ser encontrado em massas, pães, cervejas, biscoitos, bolo, salgadinhos e outros itens. Portanto, é um pouco mais difícil de cortar o glúten da dieta. Porém, é possível escolher receitas ou produtos que tenham farinhas de chia, linhaça, arroz, fubá e amido de milho no lugar da farinha trigo (rica em glúten).
Corantes ou conservantes
Já em relação à aqueles que têm intolerância a corantes ou conservantes artificiais amplamente utilizados em produtos como balas, bebidas e pratos prontos, Jessica comenta: "Nesses casos, o melhor é evitar esses itens e estar atendo aos rótulos, escolhendo alimentos que sejam livres de aditivos químicos e deixem essa informação nutricional clara na embalagem".
A nutricionista ressalta ainda que é essencial consultar um médico para diagnosticar qualquer tipo de intolerância alimentar, além de ter orientações adequadas sobre possíveis medicações e substituições alimentares.
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Redação iBahia
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