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SAÚDE

Ser mãe aos 40 é realidade com técnicas de reprodução assistida

Inseminação artificial e a fertilização in vitro são recursos para mulheres que tiveram alguma dificuldade em engravidar

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Redação iBahia

14/01/2020 às 18:20 • Atualizada em 31/08/2022 às 10:45 - há XX semanas
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Ser mãe é o sonho de muitas mulheres. Ainda que a realidade traga empecilhos e dificuldades, ter um filho e construir uma família é algo idealizado por diversas mulheres desde jovens. Contra elas, a natureza da fertilidade, que tem prazo de validade certo, afinal as mulheres já nascem com uma quantidade determinada de óvulos, que vão sendo eliminados ao longo dos anos. Mas a medicina já permite ser mãe com mais segurança em idades mais avançadas.

Foto: Divulgação


Com o avanço da tecnologia, as mulheres conseguem driblar alguns problemas que eram comuns de serem enfrentados há alguns anos atrás.

“O maior risco de ter um filho após os 35 é o de não conseguir engravidar. Além disso, a mulher nessa faixa etária tem uma dificuldade maior em conseguir manter a gravidez. As taxas de gravidez ectópica (que acontece fora do útero), de aborto espontâneo e de anormalidades cromossômica também aumentam. Outra preocupação a ser levada em conta é que, com o passar dos anos, maiores são as chances de doenças crônicas como pressão alta e diabetes, além de possibilidade de desenvolver diabetes gestacional, pré-eclâmpsia e problemas na placenta. As chances do bebê nascer prematuro e com baixo peso podem ser incluídas nessa lista”, explica Dra. Genevieve Coelho, especialista da IVI Salvador.

Esse panorama pode ser revertido com as técnicas de reprodução assistida, utilizadas para mulheres que têm dificuldade em engravidar.

“A inseminação artificial e a fertilização in vitro (FIV) são indicados para casos em que a mulher apresenta algum problema, seja ele natural ou por conta da idade. Mulheres que estejam buscando engravidar naturalmente há mais de um ano e não conseguem, devem procurar a avaliação de uma especialista. O tratamento escolhido dependerá da causa e da infertilidade. E também variará de acordo com a idade da mulher. Em todos os casos, estar em dia com a saúde e manter uma vida equilibrada é fundamental”, completa a médica.

Mas se tornar mãe após os 35 anos também tem o seu lado bom! Mesmo que do ponto de vista biológico uma mulher de 35 anos não esteja na idade ideal para engravidar, do ponto de vista emocional ela estará no seu melhor momento. De um modo geral, a mulher estará com a vida mais estabilizada e mais amadurecida. Com um emprego mais estável, um salário mais alto e um alicerce mais firme. Além disso, elas possuem uma maior experiência de vida e conhecimento para levarem adiante a missão de cuidar de uma nova vida. Mães tardias, de modo geral, educam de uma forma mais presente, impondo menos castigos e utilizando mais diálogo para formar a criança. Essas atitudes refletem diretamente em um maior bem estar emocional para os filhos.

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