A Bahia registrou a segunda morte provocada pela febre oropouche em 2024. A vítima é uma jovem de 21 anos, que morava em Camamu, no extremo sul do estado. O dado foi divulgado pela Secretaria da Saúde (Sesab) nesta segunda-feira (22).
O óbito aconteceu no dia 10 de maio, menos de 2 meses depois do registro da primeira morte pela doença na Bahia. Segundo o boletim, apesar de morar em Camamu, a jovem teve a doença notificada em Itabuna.
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A outra vítima tinha 24 anos e morava em Valença, que também fica no extremo sul do estado. Ela morreu no dia 27 de março.
Mortes por febre oropouche confirmadas após análise
Conforme divulgou a Sesab, a febre oropouche foi confirmada como causa das mortes após análises criteriosas realizadas pela Câmara Técnica de Análise de Óbitos da Diretoria de Vigilância Epidemiológica.
As duas jovens tiveram sintomas iniciais como: febre, cefaleia, dor retroorbital, mialgia, náuseas, vômitos, diarreia, dores em membros inferiores, astenia.
E depois evoluíram com sinais mais graves, como: manchas vermelhas e roxas pelo corpo, sangramento nasal, gengival e vaginal, sonolência e vômito com hipotensão, sangramento grave, apresentando queda abrupta de hemoglobina e plaquetas.
Em toda a Bahia, o número de casos confirmados da doença subiu para 835. Ilhéus lidera o ranking, com 110 registros, seguido de Gandu, com 82, e Uruçuca, com 68.
O que é febre oropouche
Segundo informações do Ministério da Saúde, a febre do oropouche é uma doença viral transmitida no ambiente urbano pelo culicoides paraensis, conhecido como maruim ou mosquito-pólvora. Até o momento, não há registros de transmissão direta entre pessoas.
