Você já ouviu falar no flexitarianismo? A palavra surgiu da junção de vegetarianismo e flexível. O hábito alimentar surgiu para atender as necessidades de quem deseja apenas reduzir, e não acabar totalmente, com o consumo de qualquer tipo de carne. A dieta flexitariana pode trazer um equilíbrio maior para o seu prato no dia a dia.
Jessica Santos, nutricionista da Superbom, levantou algumas das principais questões relacionadas ao novo hábito alimentar. Confira:
Como surgiu?
O flexitarianismo surgiu para quem quer reduzir o consumo de carne, mas não consegue abrir mão de comê-la em alguns momentos, geralmente em comemorações sociais. "Os principais motivos que levam as pessoas a mudarem são: bem-estar animal, saúde e preservação do meio ambiente", argumenta.
Tem como substituir a carne animal nas refeições?
Sim. A proteína animal pode ser substituída por leguminosas ricas em proteínas como grão-de-bico, ervilha, soja e outras. Para quem não abre mão do sabor característico da carne animal também existem proteínas vegetais com gosto, aroma, cor e textura idênticos ao frango, à carne bovina e ao peixe, que são à base de vegetais e mais benéficos do que a proteína animal.
Quantas vezes posso comer carne na semana?
"Como a dieta flexitariana não é um regime alimentar que visa somente a perda de peso como a low carb e outras, não existe uma regra ou cardápio definido de quantas vezes ou em quais dias da semana se deve tirar a carne do cardápio. Cada um pode ir se adaptando de acordo com a própria rotina" pontua.
Para quem está começando a especialista recomenda seguir a Segunda Sem Carne, campanha da Sociedade Vegetariana Brasileira e amplamente adotada por restaurantes e empresas, sendo mais fácil de encontrar refeições sem carne fora de casa.
Existe restrição?
Não, qualquer pessoa pode tornar-se flexitariana uma vez que o hábito alimentar promove uma alimentação equilibrada que traga benefícios para a saúde. "De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA) o consumo de carne vermelha pode desenvolver câncer de intestino, além de favorecer doenças cardiovasculares. Logo, reduzir o consumo de carne também significa ser mais saudável", conclui.
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Redação iBahia
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