19 de fevereiro é a data oficial do esportista. A melhor forma de comemorar o dia é lembrar da importância das atividades físicas e de uma dieta balanceada para ter uma vida mais saudável. E, claro, adotar esses hábitos na sua rotina diária.
A nutricionista Cyntia Maureen, da Superbom, garante que com uma alimentação equilibrada os atletas e esportistas ficam mais preparados para o impacto dos exercícios físicos. Além disso, menores serão os riscos de lesões e enfermidades.
Nutrientes que não podem faltar no cardápio dos esportistas
"Os nutrientes fundamentais para manutenção da saúde e do rendimento esportivo são: potássio, cobre, cromo, ferro, manganês, magnésio, sódio, zinco, cálcio, vitamina A, E, C e as vitaminas do complexo B, como a B6 e a B12. Tudo isso, aliado, claro, ao adequado consumo de carboidratos, proteínas e gorduras boas", explica a nutricionista.
Cyntia alerta que atletas que têm o hábito de restringir sua alimentação, ingerindo de forma insuficiente certos nutrientes ou que eliminam algum grupo de alimentos para a perda de peso sem qualquer orientação profissional, têm maior chance de uma inadequação nutricional. "O baixo consumo energético pode levá-los a uma maior propensão a doenças, dificuldade de aumentar a densidade óssea e muscular, fadiga e processo de recuperação pós-treino mais prolongado", acrescenta.
Sendo assim, é importante que se tenha uma dieta que forneça adequadamente os macro e micronutrientes para o corpo. Eles possuem um papel específico no organismo e devem ser consumidos em quantidades suficientes para suportar as demandas de quem pratica algum esporte.
Como definir as escolhas alimentares
A especialista explica que cada indivíduo tem suas necessidades específicas, mas no geral, antes do exercício é necessário estabilizar o açúcar no sangue e aumentar levemente as reservas de glicogênio - formado a partir de moléculas de glicose e utilizado como reserva energética - do fígado e dos músculos.
"As refeições devem conter uma quantidade maior de carboidratos, moderada de proteínas e relativamente baixa de gordura", aconselha Cyntia.
Para o pré-treino, a nutricionista indica a ingestão de frutas e cereais, como granola, castanhas e até mesmo pasta de amendoim: "frutas, cereais ou tubérculos antes de treinar são ótimas opções porque fornecem glicose, que é a fonte de energia muscular e cerebral".
Durante o exercício, os estoques de glicogênio vão sendo gastos. Quando se passa uma hora de atividade, é preciso fazer a reposição de carboidrato, como forma de manter o rendimento e retardar o aparecimento da fadiga. "É interessante levar algum lanche rico em carboidratos de absorção mais rápida. Uma dica é optar por uma fruta que não tenha muita água na sua composição, como a banana, ou algum snack, suco integral ou até mel", indica.
Assim que a atividade termina, a nutricionista explica que é preciso, além de hidratar o corpo, fornecê-lo carboidratos com um alto índice glicêmico, juntamente com proteínas. "Para evitar a fadiga ou mesmo a perda muscular, é importante manter um consumo adequado de carboidratos como batata inglesa, batata doce ou mandioquinha. Priorize também alimentos com fibras dietéticas, como cereais e leguminosas, que também são ricas em proteína vegetal, frutas e verduras. E, claro, o clássico: beber bastante água".
Dia do Esportista: desde 1993, 19 de fevereiro é a data destinada à comemoração do Dia do Esportista, criado a partir da Lei nº 8.672, conhecida como "Lei Zico". A data tem o objetivo de incentivar, conscientizar e homenagear a prática do esporte como meio para o desenvolvimento de uma vida mais saudável.
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Redação iBahia
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