Muito já se sabe sobre os benefícios do Ômega 3 (gordura saudável obtida por meio da ingestão de peixes, por exemplo), como proteção da memória, saúde do coração, redução de taxas de triglicerídeos e colesterol ruim, fortalecimento do sistema imunológico e preservação da audição... para citar apenas alguns benefícios que são mencionados em diversos estudos já existentes.
Entretanto, algumas pessoas ingerem este suplemento sem saber sobre o DHA (Ácido Docosahexaenóico): o componente da cadeia do Ômega 3 mais importante para o cérebro, desde que fornecido na quantidade ideal.
Apesar de desconhecido de grande parte do público, o DHA é um dos principais indicadores da qualidade do suplemento de Ômega 3.
Estudo publicado pela Abran (Associação Brasileira de Nutrologia) em 2014 apontou, por exemplo, a importância do DHA na formação da massa cinzenta dos bebês.
Na oportunidade, foi consenso entre os estudiosos que a oferta de DHA, especialmente via suplementação, a mulheres nos dois últimos trimestres de gestação, durante a amamentação e até os 2 anos de vida da criança, contribuiu significativamente para a formação saudável do sistema nervoso central dos bebês.
DHA contra a ansiedade e doenças mentais
Mas o estudo da Abran evidentemente não é o único que prova os benefícios do DHA para saúde. Estudo brasileiro publicado em março de 2019 provou a importância do DHA, do EPA (Ácido Eicosapentaenoico) e do ALA (Ácido Alfa-Linoleico) - todos presentes no Ômega 3 - no combate à tensão mental.
Defendido na USP (Universidade de São Paulo), o Estudo Longitudinal Brasileiro de Saúde do Adulto, de Lara Natacci, concluiu que os maiores consumidores de Ômega-3 apresentaram menor risco de sofrer de ansiedade em relação às pessoas com baixa ingestão.
Também já era sabido que o Ômega 3, por atuar na manutenção da função neurotransmissora, contribui para as densidades dos receptores de dopamina (que atua no controle do movimento e memória) e serotonina (que regula saciedade, humor, ansiedade, medo, depressão, sono e percepção à dor).
Ômega 3 com altas taxas de DHA
Como é possível perceber, sem as taxas corretas de DHA os suplementos de ômega 3 não são nada eficientes. As cápsulas precisam ter um elemento como a vitamina E para não oxidarem (e as propriedades irem para o espaço) e precisa haver garantia de que o óleo de peixe é de qualidade, uma vez que se trata de um dos produtos mais utilizados nos dias de hoje.
Também é essencial que os consumidores saibam que o Ômega 3 que estão ingerindo possui as quantidades adequadas e seguras de EPA e DHA, conforme determina a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura.
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A nutricionista Rozana Schmitt, da indústria de suplementos NatusVita, explica: “O consumidor deve analisar o rótulo e conferir a quantidade ofertada de DHA e EPA, lembrando que o DHA é, literalmente, o alimento do cérebro, já o EPA exerce efeitos anti-inflamatórios para o corpo”.
No mercado, é possível encontrar Ômega 3 em algumas versões como: o Ômega 3 Concentrado, que possui uma maior concentração de DHA e EPA em cápsulas, especialmente formulado para promover o bem-estar geral e garantir o aporte necessário de Ômega 3 para o corpo. Há ainda um Ômega 3 Super DHA e EPA, à base de óleo de peixe importado, com alta concentração de DHA e EPA também encontrado em cápsulas.
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Redação iBahia
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