Em 2007, o músico Daniel Villa Verde, hoje com 31 anos, deixou o Rio para levar uma vida tranquila no mato. Depois de um encontro com apicultores e produtores rurais, teve um estalo: trabalhar com abelhas e coletar mel. Mas não qualquer tipo, mas sim o mel cru, sem adição de agrotóxicos.
— Todo mel é cru, sempre, pois é feito e mantido na colmeia, dentro dos favos, onde não há aquecimento e adição de substâncias externas. Deixa de ser puro quando é manipulado. O resultado é a perda de aroma e de propriedades medicinais e nutricionais — resume Daniel.
Em sua barraquinha na Junta Local, no Rio, ele vende diferentes tipos, extraídos de um sítio em Macaé de Cima. O de capixingui (tipo de floração) é clarinho, com textura de manteiga, enquanto o louro-pardo, de sabor amargo, é marrom-escuro. Sobre os benefícios, ele diz:
— Alguns são mais ricos em pólen, e, portanto, em vitaminas. Todos fortalecem o sistema imunológico, sendo que alguns são indicados para o equilíbrio do sistema digestivo e outros do respiratório.
Na alimentação, é usado como adoçante em frutas, saladas e até em drinques.
— Quanto mais puro for o mel, maior é a concentração de nutrientes — exemplifica a nutricionista Bianca Innocencio. — Só não recomendo para pessoas com diabetes, pois o mel cru contém sucralose.
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Redação iBahia
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