Um levantamento realizado pela Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) revelou que o interesse de mulheres em detectar uma mutação do gene BRCA1 no DNA aumentou em 50% em todo o Brasil no último ano. Associado ao exame, a alternativa de fazer a retirada das mamas também cresceu no país. Já no Reino Unido, um estudo feito pelo Breast Cancer Research avaliou que, entre as britânicas, a procura pelo teste que analisa mutações nos genes BRCA1 e BRCA2 mais do que dobrou. De acordo com Gareth Evans, pesquisador da Genesis Breast Cancer Prevention, a alternativa foi a mesma adotada pela atriz Angelina Jolie que, em maio de 2013 fez uma mastectomia. “A notícia da cirurgia de Angelina Jolie pode ter reduzido o medo das pacientes sobre a perda de identidade sexual após a cirurgia preventiva e encorajado as mulheres que ainda não haviam buscado serviços de saúde para considerar testes genéticos”, acredita. Veja também: Moradora de Feira confunde chikungunya com ebola e corre para posto de saúdeCuidados A SBM ressalta, porém, que o exame não é indicado para todas as pacientes, mas somente àquelas com um risco elevado de câncer de mama. Ou seja, mulheres que já tenham tido a doença ou com histórico de casos do tumor na família. Caso o exame detecte a mutação genética, fica a critério da paciente submeter-se ou não à retirada das mamas. Se não quiser passar pela cirurgia, ela deve ser examinada com frequência para que o médico tenha controle sobre o possível surgimento e a progressão da doença. No Brasil, esse teste custa cerca de 7 000 reais.
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