Só no primeiro semestre de 2017, o Planserv autorizou quase 25 milhões de procedimentos, entre consultas, exames, internações, liberação de materiais e medicamentos, entre outros. Em comparação com o mesmo período do ano passado, quando quase 23 milhões de procedimentos foram realizados, houve um incremento da ordem de 8,6% no número de autorizações, o que demonstra não apenas a crescente demanda por serviços de saúde como também, indiretamente, a necessidade de modernização do plano.
Há dez anos, o Planserv contava com 14 postos presenciais de atendimento na Rede SAC. Hoje, são 33 em todo o estado, mas muitos serviços estão disponíveis online, bem diferente da realidade de 2006. A maior evolução da Assistência, porém, não se traduz em números, mas em dados relacionados à sua gestão.
Em 2006, o Planserv assistia cerca de 450 mil beneficiários a partir de uma rede composta por 975 mil prestadores e um orçamento de R$ 545 milhões anuais. Atualmente, a Assistência atende quase 503 mil vidas e conta com mais de 1.400 prestadores em todo o Estado, com um orçamento de R$ 1,5 bilhão por ano.
“Inserimos mecanismos de controle eficientes, tais como a biometria e o captador online; regularizamos os contratos e os processos de credenciamento de prestadores; introduzimos as autorizações online; melhoramos o acesso e a abertura de emergências hospitalares; implantamos programas de prevenção em saúde e aumentamos o rol de cobertura”, enumerou a coordenadora geral do Planserv, Cristina Cardoso.
A possibilidade de incluir netos e empregados públicos no Planserv também se apresenta como um importante degrau na evolução do plano nos últimos anos. Outros avanços estão relacionados ao uso de tecnologia. “Software específico, site, aplicativo móbile, comunicação por SMS e diversos serviços online disponíveis aos beneficiários foram desenvolvidos nos últimos anos, mas diante da velocidade das mudanças no campo tecnológico, esses mecanismos já estão defasados e precisam ser atualizados para garantir a continuidade da qualificação da Assistência. Também por isso estamos em processo de contratação, em curso, de uma empresa de apoio operacional”, pontuou Cristina Cardoso.
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Redação iBahia
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