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SAÚDE

Pesquisadores identificam benefícios do chocolate na redução de problemas cardíacos

Equipe britânica detectou melhora de até 37% em distúrbios cardiovasculares

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29/08/2011 às 17:06 • Atualizada em 27/08/2022 às 3:29 - há XX semanas
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Um estudo realizado por sete pesquisadores da Universidade de Cambridge, na Inglaterra, revelou que a ingestão de chocolate pode ser um importante aliado no combate ao desenvolvimento de doenças cardíacas. A pesquisa, publicada no British Medical Journal (BMJ) e apresentada nesta segunda-feira, dia 29, no congresso da European Society of Cardiology, em Paris, trabalhou com sete estudos diferentes sobre o tema, avaliando ao todo 114 mil pessoas. Por meio de estudos comparativos, feitos entre o grupo que comia a maior e a menor quantidade de chocolate, chegou-se a constatação de que o consumo mais elevado dessa substância foi associado a uma redução de 37% dos problemas cardiovasculares e a uma redução de 29% nos casos de acidente vascular cerebral (AVC).
Alimento ajuda na redução de problemas cardíacos.
Esses dados obtidos somam-se, conforme escreveram os autores, a uma vasta literatura médica que aponta para os benefícios do chocolate na alimentação humana. As propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias desse alimento, além de outras substâncias contidas, ajudariam a reduzir a pressão sanguínea e a melhorar a sensibilidade do organismo à insulina , contribuindo também para evitar a diabetes e outros distúrbios. Nos testes foram utilizados tipos diversificados de barras de chocolate, biscoitos, bebidas e até sobremesas – sem especificar se o produto era meio amargo ou ao leite.Mais estudos e um pouco de cuidadoMesmo diante da avaliação positiva, os pesquisadores alertam que existe a necessidade de produzir futuros experimentos para confirmar os potenciais efeitos benéficos dessa substância. Além disso, eles chamam atenção para o fato de que o chocolate comercializado no dia a dia é altamente calórico – cerca de 500 calorias por cem gramas – e o seu respectivo consumo pode ocasionar ganho de peso. Isso, consequentemente, aumentaria os riscos de diabetes e outras doenças cardíacas. Nesse caso, deveria-se pensar e implementar a diminuição da quantidade de gordura e de açúcar contidos nos produtos.

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