O álcool em gel tem sido uma das alternativas de proteção contra o novo coronavírus. Porém, o seu uso excessivo pode causar diversos problemas na pele. Pensando nisso, o iBahia entrevistou a médica dermatologista, Marília Aciolli, para esclarecer todas as dúvidas sobre o assunto.
De acordo com a dermatologista, o uso excessivo de álcool em gel, pode causar ressecamento, pois ele que é uma substância hidrofílica que, quando entra em contato com o nosso corpo, puxa a umidade e tende a deixa-la ressecada.
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A especialista recomenda que as pessoas utilizem o álcool em gel, quantas vezes for necessária. Porém, para evitar a desidratação da pele causada pelo uso contínuo, a melhor opção é usar um hidratante depois de passar o produto, principalmente ao dormir.
"Existem algumas formulações que já vem com substâncias hidratantes, mas isso não significa que não precise hidratar, mas que nesse caso acaba ressecando menos a mão", disse ela.
Segundo a dermatologista, existem duas situações que o álcool em gel pode causar alergia na pele. A primeira, o produto podem começar a coçar e formar fissuras nas pontas dos dedos e a segunda, que é a mais comum, pode acontecer quando o produto tem corante ou fragrância, que pode ocasionar uma dermatite de contato alérgico a essa substância.
Já sobre o uso de água sanitária para limpeza das mãos e higienização de objetos, a especialista relata que o produto é muito irritante para pele e que não recomenda que a pessoa entre em contato diretamente com ele.
“O ideal é usar o produto com o auxílio de luvas, pois ele pode causar irritação na pele, nas vias áreas, coceira e vermelhidão”, disse Marília.
Para finalizar, a especialista relatou quais cuidados são indicados para cuidar da pele nesse período de pandemia. “É importante aplicar o hidratante principalmente nas mãos, evitar entrar em contato com esses produtos de limpeza com a pele desprotegida”
Conforme ainda a dermatologista, além disso é importante usar protetor solar mesmo dentro de casa, pois o não uso do produto, pode provocar o envelhecimento e acelerar a formação de mancha na pele.
*Sob supervisão da repórter Isadora Sodré
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Redação iBahia
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