Histórias de mulheres famosas antes e depois dos anabolizantes

A musculação se torna um vício, nunca se está satisfeito com os ganhos e a busca pelo corpo perfeito se torna incansável. O resultado dessa equação se chama vigorexia e a luz de alerta acenderá. Esse transtorno dismórfico muscular em que a pessoa não pode ficar um dia se quer sem ir a academia e totalmente insatisfeito com o próprio corpo pode levar aos adeptos da musculação a fazer loucuras, como o uso de de esteroides para aumento da força e resultados mais imediatos.

Aqui casos de três mulheres que tiveram suas vidas transformadas pelo uso dos anabolizantes. São os casos públicos mais famosos do mundo.

O caso público mais recente é o da londrina Candice Armstrong, que um corpo esguio e feminino deu lugar a barba, músculos enormes, pelos nas costas, queixo e um bigode. De acordo com ela, a intenção não era ficar tão masculinizada, mas as coisas foram ocorrendo e inconscientemente ela se transformou eu um homem. Hoje diz que não pode voltar atrás pois perderia os músculos mas a voz grossa e os pelos não desapareceriam. Candice tem um clitóris de quase 3 centímetros em forma de pênis e os seios murcharam. Ela continua utilizando anabolizantes pois acredita que o estado em que chegou é irreversível.

A atleta olímpica hoje não se chama mais Heidi Krieger e sim, Andreas Krieger. A história dela se confunde com a própria história da Alemanha. Ainda quando havia o muro, a então garota colecionava vitórias no arremesso de peso, mas aos 22 anos teve que abandonar os esportes por conta da masculinização no seu corpo. Seu treinador a fazia consumir doses enormes de esteróides para lhe dar mais força nos arremessos e tudo isso sem que Heidi soubesse. Ele falava que eram vitaminas. Encerrou a carreira em 1988, ganhou medalhas de ouro no Campeonato Europeu, mas nunca pôde realizar seu maior sonho, de competir nos Jogos Olímpicos de Seul. Após a queda do Muro, se revelou uma verdadeira indústria de doping patrocinada pela Alemanha Oriental. Em 1997, Heidi entrou na justiça para mudar de nome.

De uma mulher visivelmente feminina para uma ser humano em agonia. A Miss Olympia de 1993 era muito forte e vencia diversas competições de fisiculturismo. No universo da modalidade ficou mundialmente famosa, mas após ficar assustada com os holofotes, se refugiou em uma escola de freiras. Passou por uma fase evangelizando pelo país, mas não suportou ficar longe do fisiculturismo e voltou a treinar diariamente. Mas o corpo não reagia mais aos treinos e aos esteróides. Em depressão começou a consumir drogas e cometer delitos, sendo presa por desacato a autoridade. A junção das drogas e os anabolizantes rendeu a ela um aspecto sofrível. Foi vista pela última vez em 2013.