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SAÚDE

Entenda como uma crise de asma pode matar

Situações graves como a que aconteceu com Fernanda Young podem ser evitadas com um tratamento adequado

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Redação iBahia

27/08/2019 às 15:05 • Atualizada em 31/08/2022 às 8:31 - há XX semanas
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A asma é uma doença inflamatória crônica, que se não tratada, pode levar à morte. Foi o que aconteceu com a atriz Fernanda Young. Aos 49 anos, ela sofreu uma crise asmática seguida de parada cardíaca. Segundo dados do Datasus, do Ministério da Saúde, seis pessoas morrem por dia em decorrência do agravamento da doença. Situações graves como a que aconteceu com a artista podem ser evitadas com um tratamento adequado.

Foto: Reprodução/TV Globo

— A asma causa inflamação nos brônquios, tubos que levam ar aos pulmões, causando seu fechamento. Quando ocorre a obstrução total desta passagem, o coração fica sem oxigênio e o paciente corre o risco de sofrer uma parada cardíaca — explica Gilmar Zonzin, presidente do Conselho Deliberativo da Sociedade de Pneumologia e Tisiologia do Estado do Rio de Janeiro (Sopterj).

Fazer o tratamento da asma é a única alternativa para evitar ou amenizar a gravidade das crises asmáticas. Mas, o maior erro dos pacientes é achar que estão bem de saúde quando os sintomas desaparecem.

— As pessoas acham que estão bem e deixam de tomar o remédio. Mas é preciso lembrar que os brônquios do asmático sempre vão inflamar. Então, se o paciente não segue o tratamento e se depara com um fator desencadeante, pode sofrer uma crise muito grave e não conseguir manejar com o plano de ação de emergência. Consideramos que morte por asma é um tipo de óbito evitável — alerta Gilmar.

Além de aumentar o risco de crises, usar apenas o plano de emergência para combater a doença eleva a chance de desenvolver outros problemas no corpo.

— Quando não se trata adequadamente, as inflamações se agravam. Nas crises, é preciso usar uma dose ainda maior de broncodilatadores, que quando ingeridos em excesso (caso o paciente tenha muitas crises) pode acelerar o batimento cardíaco. A asma não tem cura, mas tem controle — diz Ana Clara Toschi, pneumologista da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo.

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