A dor, segundo a Associação Internacional para Estudos da Dor (IASP), é "uma experiência sensitiva e emocional desagradável associada ou semelhante àquela uma lesão tecidual real ou potencial".
A dor oncológica, por sua vez, é comum em pacientes que estão em tratamento contra o câncer. Geralmente, essa dor surge junto com a progressão da doença e a intensidade pode variar a depender do tipo de tumor e também da tolerância do paciente.
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Os pacientes com câncer apresentam uma tríade de estados de dor, que pode ser denominada como dor decorrente da própria agressão tumoral e que está sempre presente e necessita de tratamento contínuo, a dor espontânea (relacionada a queda da concentração do analgésico no sangue) e a dor incidental (decorrente de movimentos, curativos ou outros procedimentos).
"As dores oncológicas podem vir do próprio crescimento do tumor, que inevitavelmente pode acontecer, caso o paciente não esteja respondendo ao tratamento. Quanto maior a massa tumoral maior vai ser o estímulo do receptor que percebe a dor", disse o Dr. Durval Kraychete (CRM BA – 10486 / RQE – 5672), médico especialista em Clínica da Dor, na Clínica de Terapia da Dor, em entrevista ao iBahia.
O médico ainda afirma que a dor também pode surgir do próprio tratamento do câncer. "Têm pacientes que fazem radioterapia, quimioterapia e que podem evoluir com lesão de nervo, o que chamamos de neuropatia. Você fica bom, curado do tumor, mas aí tem uma consequência", explicou.
"Muitos pacientes com câncer já apresentavam dor crônica antes mesmo do diagnóstico da doença ou podem ter desenvolvido dor crônica no curso do tratamento. Dores musculoesqueléticas como dor lombar, dor cervical, fibromialgia, neuralgias ( dor em trajeto de nervo) podem ocorrer em qualquer tempo, importante é o diagnóstico adequado", completou o profissional.
Alívio na dor oncológica
O médico ainda alerta que a identificação precoce do tipo de dor pode trazer ao indivíduo um alívio mais rápido e confortável. Ele afirma que medicações orais, além de técnicas para alívio da dor, como relaxamento e exercícios físicos são fundamentais para aliviar a dor oncológica.
A falta de diagnóstico precoce é um dos fatores que levam os pacientes em tratamento do câncer a sentir muita dor. Para o especialista, essa realidade é uma das falhas na luta contra o tumor maligno.
"Infelizmente em pleno século XXI os pacientes oncológicos continuam com a dor subtratada. Isso ocorre a nível mundial. Desse modo, é preciso usar opioides fortes, que são agentes que possuem ações importantes na modulação da dor e que podem ser utilizados em doses um pouco mais altas em pacientes que não tenham nenhum efeito adverso", disse o Dr. Durval Kraychete.
Ele ainda destaca que os tratamentos dependem das necessidades específicas de cada paciente e que é para os diferentes casos que a Clínica de Terapia da Dor existe.
"A clínica de dor oferece tratamentos específicos de acordo com o diagnóstico baseado no mecanismo da doença. Nós fazemos muito anestésicos locais por via venosa, bloqueios regionais guiados por ultrassom, toxina botulínica em determinadas situações, eletroestimulação e outros".
Sobre a Clínica da Dor
Com duas unidades da capital baiana, uma na Rua Macapá, em Ondina, e outra na Avenida Tancredo Neves, a Clínica de Terapia da Dor (CTD) é um espaço voltado para a terapia, prevenção e tratamento da dor que compromete a qualidade de vida humana. Para atender os pacientes de forma individualizada e humanizada, a Clínica conta com uma equipe multidisciplinar, formada por profissionais capacitados, tratamentos modernos e seguros para o alívio da dor.
Serviço
Clínica de Terapia da Dor
Unidade CTD Ondina - Rua Macapá, 227, Ondina
Unidade CTD Salvador Trade Center - Av. Tancredo Neves, Edf. Empresarial Salvador Trade Center, Torre Sul, salas 301 a 304.
Contatos: (71) 3032-0050 ou (71) 9 8802-3785 (WhatsApp)
Site: www.ctdbahia.com.br
Instagram: @ctdbahia
Da Redação
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