A quarentena imposta pelo novo coronavírus evidenciou alguns problemas de relacionamento, de rotinas e convivência social. Essas questões trazem problemas de questão mental, e que podem refletir, por exemplo, no aparelho reprodutor das mulheres. É o que explicam as ginecologistas e sócias da Clínica Emeg, Ana Cristina Batalha, Cristina Sá e Ticiana Cabral.
“São patologias da região genital altamente associadas com ansiedade e aumento do estresse, o que provoca uma queda na imunidade”, explica Ana Cristina Batalha. Tudo isso se agrava com má alimentação e falta de atividade física, características vividas por muitas pacientes durante esse período de isolamento.
“Logo no início, quando começou a pandemia, transferimos a maior parte dos atendimentos físicos para os atendimentos online, e vimos um elevado crescimento na quantidade de pacientes com queixas associadas a herpes, candidíase e ovário policístico. Agora, tem também as pacientes que estão buscando revisão antes de retornarem ao trabalho”, destaca a ginecologista.
Além disso, Ana Cristina comenta o aumento da busca por métodos contraceptivos no período de quarentena. A razão seria o maior tempo de convivência entre casais. “Por passarem mais tempo em casa, é normal o aumento da frequência sexual que, por consequência, elevam as chances de uma gravidez”, afirma.
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Redação iBahia
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