O número de mortes por dengue registradas na Bahia neste ano subiu de 12 para 14, segundo informações divulgadas pela Secretaria da Saúde da Bahia (Sesab) nesta quinta-feira (14).
Os novos casos aconteceram em Santo Antônio de Jesus, no Recôncavo da Bahia, e Santo Estêvão, a cerca de 150 km de Salvador. No entanto, não foram detalhados os perfis dos pacientes e nem quando eles morreram.
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Ao todo, 175 municípios baianos estão em estado de epidemia de dengue. Outros 67 estão em risco e 18 cidades em alerta.
O estado registrou 45.386 casos prováveis da doença até o dia 9 de março, marcando um aumento de 307,7% em comparação ao mesmo período do ano passado.
No mesmo período, foram notificados 3.918 casos prováveis de chikungunya no estado. Em 2023, foram 4.747 casos prováveis da doença, o que representa uma redução de 17,5%.
Já os casos de zika tiveram um incremento de 38,2% em relação ao ano passado, saltando de 335 casos prováveis em 2023 para 463 casos prováveis em 2024. Os dados são da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Divep) da Sesab.
Segundo a Sesab, a Bahia possui um dos menores índices de letalidade por dengue em todo o país, girando em torno de 1,46%, enquanto a média nacional é de 3,09%. O cálculo é feito com base nos casos notificados que evoluem para a forma grave da doença.
Além dos casos de Santo Antônio de Jesus e Santo Estêvão, há casos em Jacaraci (4), Vitória da Conquista (3), Barra do Choça (1), Feira de Santana (1), Ibiassucê (1), Irecê (1), Piripá (1).
Em 2024, foram registrados dois óbitos por chikungunya nos municípios de Teixeira de Freitas e Ipiaú. Nenhum óbito por zika foi confirmado, conforme pontuou a Sesab.
Alan Oliveira
Alan Oliveira
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