Dores, inchaço, mal humor, sensibilidade… todas essas características da menstruação, tão conhecidas pela maioria das mulheres, se repetem mês após mês. Mas a vida deve parar por conta disso? Tanto não deve, como não para. Inclusive as atividades físicas precisam continuar e podem ser um excelente tratamento para a série de consequências dessa festa dos hormônios. Ao entender melhor o seu ciclo, você perceberá qual a relação da atividade física com a saúde e o bem estar.
Ao fazer exercícios o corpo libera uma série de hormônios que ajudam as mulheres a passarem bem por essa fase mensal. Esses hormônios podem ter efeito analgésico e passam a ser um tratamento natural dentro do organismo feminino para combater as cólicas abdominais, por exemplo. As famosas endorfinas são liberadas também e melhoram o humor e outras questões ligadas à depressão e irritabilidade. E mais: ao se movimentar o corpo se vasodilata, irriga os tecidos e libera uma sensação cerebral de conforto e bem estar. Outro benefício interessante é que, após o término da menstruação, o corpo produz de forma explosiva o hormônio chamado testosterona, importantíssimo para a construção da massa magra e queima de gordura. Então, pode pegar pesado nesse período.
Quanto aos ciclos, veja como funcionam:
Primeira fase: Menstruação, do 1º ao 4º dia
Segunda fase: Menstrual, do 5º ao 11º dia
Terceira fase: Intermenstrual, do 12º ao 22º dia
Quarta-fase: Pré-menstrual, do 23º ao 28º dia
Ao entender essas fases, é possível compreender o que pode ser exigido do corpo durante a atividade e as variações dos exercícios a depender da liberação dos hormônios. Da fase pré-menstrual as mulheres têm uma queda de um hormônio chamado progesterona, o que significa menos concentração e mais fadiga. Nesse período é que elas sentem os seios doloridos, dores de cabeça e um pouco de impaciência. Nessa fase o desempenho pode ser menor. Então lute contra isso, respeitando seus limites físicos, mas sem desanimar.
A fase seguinte é durante a menstruação, – que normalmente vem acompanhada de cólicas, em função das contrações do útero e dores de cabeça normalmente gerados pela queda drástica de estrogênio e progesterona. Aqui as mulheres ficam mais indispostas para os treinos. Mas também lute contra isso. Já na Fase Pós-Menstrual, a crescente taxa de estrogênio, testosterona e uma maior secreção de noradrenalina melhoram significativamente a performance em exercícios e potencializam os resultados.
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Redação iBahia
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