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SAÚDE

Conheça mais sobre o cigarro eletrônico, moda nos EUA e Europa

Com venda proibida no Brasil desde 2009, é possível encontrar alguns modelos em sites como o Mercado Livre e em lojas online; kit pode custar até R$ 300

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17/07/2014 às 23:19 • Atualizada em 27/08/2022 às 8:46 - há XX semanas
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Com vários sabores diferentes e menos nocivo que o cigarro convencional, o cigarro eletrônico tem se disseminado rapidamente nos Estados e na Europa. Segundo informações do New York Times, 250 sabores são lançados todos os meses por empresas como Lorillard e Reynolds, duas das maiores fabricantes de cigarros dos EUA. Entre os sabores se destacam o de banana, chocolate, gengibre e até melancia. A crescente popularização incidiu nas vendas: nos dois últimos anos o número de consumidores triplicou. O aumento deve-se à ideia de que o cigarro eletrônico seria menos nocivo à saúde que o convencional, já que não contêm as substâncias tóxicas presentes na fumaça do tabaco. E embora não haja estudos concludentes sobre os riscos do cigarro eletrônico, ele já é considerado um aliado na luta para abandonar o vício. Também chamados de vaporizadores pessoais, os cigarros eletrônicos começaram a ser produzidos na China há dez anos e chegaram aos mercados europeu e americano em 2007. Enquanto os primeiros cigarros eletrônicos simulavam os cigarros convencionais, os modelos mais recentes não são mais tão parecidos. Alguns têm forma de tubo metálico alguns e até um LED na ponta que simula a chama.
Enquanto os primeiros cigarros eletrônicos simulavam os cigarros convencionais, os modelos mais recentes não são mais tão parecidos. Alguns têm forma de tubo metálico alguns e até um LED na ponta que simula a chama
Composto por um vaporizador e alimentado à bateria, o cigarro eletrônico aquece e transforma em vapor o liquido que é aspirado pelo fumante. Esse liquido fica armazenado num cartucho substituível e contém nicotina, aromatizantes e propilenoglicol, além de um composto orgânico que funciona como solvente. Como a nicotina presente no vapor satisfaria o desejo de fumar, o artefato poderia ajudar no abandono do cigarro. Segundo um estudo feito pela Universidade de Londes, este método se mostrou mais eficaz para deixar de fumar que adesivos e chicletes de nicotina. Entre os que experimentaram, um quinto conseguiu parar de fumar. Resultado 60% maior que os métodos citados acima, por exemplo. Mas os cigarros ainda geram muita polêmica quando se trata de riscos à saúde. Embora não proíba ou fiscalize a venda de cigarros eletrônicos, a Food and Drug Administration (FDA) observa que alguns produtos apresentam problemas de qualidade que podem acarretar danos à saúde dos usuários.
Segundo o New York Times, 250 sabores são lançados todos os meses por empresas como Lorillard e Reynolds, duas das maiores fabricantes de cigarros dos EUA
Em teste feito com uma amostra limitada do produto, foram atestados níveis de nicotina diferentes do anunciado e, em alguns casos descritos como sem nicotina, a substância foi encontrada. Substâncias cancerígenas também foram detectadas em amostras analisadas, ainda que em quantidade muito menor que a observada nos cigarros comuns. Vale lembrar que em dose muito elevada, a nicotina pode levar à morte. Em 2009, a venda dos cigarros eletrônicos no Brasil foi proibida pela Anvisa. A agência alega que, além da nicotina, estes cigarros emitem substâncias que também poderiam ser nocivas à saúde. Apesar da proibição, é possível encontrar alguns modelos à venda em sites como o Mercado Livre e em lojas online. Um kit com cigarro eletrônico, carregador e cartuchos de líquido vaporizável chega a custar de R$ 70 até R$ 300. No mês de abril, a FDA propôs regulamentar novamente os cigarros eletrônicos, agora com controle da qualidade assegurado pela própria agência.

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