A calvície também pode afetar mulheres. De acordo com pesquisas da Sociedade Brasileira do Cabelo (SBC), em 2018, mais de 42 milhões de brasileiros foram acometidos pela doença. Ainda segundo a SBC, a calvície é uma preocupação na vida de 50% das mulheres, que reclamam da queda excessiva de cabelo.
O dermatologista Ricardo Sá explicou que a alopecia androgenética (calvície) é mais comum em homens e fica mais evidente por acometer região frontal e frontoparietal (as famosas entradas), que não costumam acontecer quando a doença atinge mulheres.
"Nos homens, a calvície é mais precoce, começando, em média, a partir dos 18, e se intensificando dos 20 aos 30 anos. Na mulher, a condição começa por volta dos 30 anos, se acentuando após a menopausa, devido a diminuição do efeito protetor do estrogênio", esclareceu Ricardo Sá.
O especialista também falou sobre as causas da calvície feminina. "A herança genética poligênica leva a uma maior atividade da enzima 5 alfa-redutase, a qual converte a testosterona em dihidrotestosterona (DHT) e a uma maior sensibilidade do bulbo capilar a DHT".
Para prevenir a doença, o ideal é o diagnóstico precoce desta tendência genética através de exame. A orientação padrão é que a paciente evite o uso de testosterona. Caso utilize anticoncepcionais, é recomendado optar pelos que possuem progestagênios, que são responsáveis por inibir a ação da DHT nos fios.
“O tratamento para a alopecia é individualizado e varia do estágio da doença e o perfil da paciente: idade, outros fatores e doenças são levados em conta. Mas, no geral, tem semelhanças com a masculina, usando substâncias que estimulem o crescimento capilar e que inibam a ação da enzima, sendo que as doses são maiores em mulheres na menopausa”, completou o dermatologista.
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Redação iBahia
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