A moda da vez para os bebês é a boia de pescoço. Pelas redes sociais, a tendência pode ser vista em diversas imagens e vídeos fofos de nenéns flutuando em piscinas e banheiras com o acessório. A febre nos Estados Unidos e Europa já chegou ao país e, mesmo diante da grande variedade de modelos e adesão de pais, preocupa especialistas. A boia, apesar de passar a sensação de segurança, teria um efeito contrário e colocaria o bebê em risco. Se desinflar, a criança pode afundar rapidamente.
Outro problema envolvendo a boia é o fato de pais acreditarem que seus filhos estão brincando protegidos com ela e não ficarem por perto ou atentos. Apesar de saírem bem na foto e parecem seguras, pediatras alertam que pais ainda precisam estar na água ao lado dos pequenos.
Colocá-los para atividades em piscinas é ótimo para o desenvolvimento, mas sem o acessório de pescoço. Para o 2º vice-presidente da Sociedade Brasileira de Pediatria, Edson Liberal, a boia deve ser contraindicada:
— Não é um dispositivo de segurança, é perigoso. A preocupação nesse tipo de material é com relação a terceirização, que os pais se sintam livres de fazer uma supervisão, já que a criança está usando a boia. Acha que ela pode ficar solta na água, mas não pode, de jeito nenhum. Outra questão é: se a boia desinflar, a criança se afoga rapidamente e fica presa nela — alerta o pediatra.
Edson acrescenta ainda outros pontos negativos com relação ao acessório:
— Essa boia diminui a interação da criança com os outros, tão importante para o desenvolvimento emocional. Limita também os movimentos, ela não faz os movimentos completos de natação. Fica, praticamente, imobilizada.
Algumas marcas já tiveram que recolher produtos após reclamações de clientes com relação a falha de segurança nas boias.
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Redação iBahia
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