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SAÚDE

Análise de genes pode antecipar doenças cardíacas e câncer

Procedimentos laboratoriais que analisam genes identificam precocemente se o paciente pode desenvolver doenças

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11/08/2014 às 17:58 • Atualizada em 27/08/2022 às 7:50 - há XX semanas
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Campeã em mortalidade, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMC), as doenças do coração têm sido alvo de preocupação de muitos pacientes, médicos e especialistas. Mas um diagnóstico preciso pode ajudar a reduzir, e muito, as estatísticas negativas. Procedimentos e análises laboratoriais podem, inclusive, identificar se o paciente tem predisposição para desenvolver determinadas doenças ou não.
Essas doenças cardíacas podem ser detectadas por meio da análise da origem hereditária por meio da investigação dos genes. Esses procedimentos, de última geração, podem reduzir ou afastar o risco de doenças cardíacas e facilitar a adoção de prevenções que podem evitar ou retardar o aparecimento dos problemas ligados ao coração. De acordo com Anderson Rodrigues, cardiologista do laboratório Sabin, se pode fazer rastreamento avançado, com equipamentos de alta tecnologia e precisão que é capaz de realizar uma gama enorme de análises moleculares no genoma humano. "O exame não muda a carga genética herdada, mas permite que o tratamento para a cardiopatia seja iniciado mais precocemente, implicando, em alguns casos, numa maior chance de cura", explica. O procedimento é realizado através de um painel que analisará os genes e dará o resultado.
Atriz conseguiu identificar a presença de gene que poderia desenvolver câncer agressivo
Normalmente as doenças cardíacas estão relacionadas ao fumo, sedentarismo, estilo de vida e dieta, mas de acordo com o especialista, a herança genética é um fator importante. "Os laudos são objetivos e acessíveis, apresentando informações atualizadas e fundamentais para uma medicina de ponta”, ressalta.
Análise de genes para antecipação de doenças não é uma novidade para o grande público. Quem não lembra do caso que movimentou o mundo de Angelina Jolie? A atriz realizou uma rastreamento de seus genes para avaliar a sua predisposição em desenvolver um câncer. O exame detecta a presença do gene hereditário BRCA1/BRCA2, na mama e ovário. Na época, Jolie confirmou a possibilidade de desenvolvimento da doença com a presença desses genes, - que de modo geral desenvolve um câncer mais agressivo e optou, assim, pela retirada completa das mamas.
Dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) apontam que as doenças cardiovasculares matam cerca de 350 mil pessoas todos os anos no Brasil e apontam o cancêr como um dos que mais mata no mundo. Mas o cancêr de mama, se diagnosticado preconcemente é perfeitamente curável.

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