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Drama da dengue

Adolescente de 15 anos fica cega e paraplégica ao contrair dengue

Médicos ficaram surpresos com o caso da jovem que havia contraído dengue e chegou a ficar 3 meses em UTI

Mauricio Louro • 10/02/2024 às 9:07 - há XX semanas

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Uma jovem de 15 anos ficou paraplégica ao contrair dengue, conforme diagnóstico médico. Polyana Matias de Sousa chegou a ficar internada por três meses em uma CTI de Divinópolis, cidade onde mora em Minas Gerais. Elizângela Maria, mãe da adolescente, contou seu drama em entrevista à Rádio Itatiaia.

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					Adolescente de 15 anos fica cega e paraplégica ao contrair dengue
Polyana e sua mãe agora trabalham para tentar um tratamento na Tailândia contra as sequelas da doença. Arquivo pessoal

Os sintomas da dengue começaram a aparecer em maio de 2019. Polyana reclamava de dor de cabeça, tinha febre e muitas dores pelo corpo. Entretanto, a situação se agravou e a jovem passou a ter um quadro de confusão mental. Além disso, vomitava e chegou a ter convulsões.

Foi parar em uma emergência, mas Elizângela ouviu dos médicos que "era xilique" de sua filha. Eles não diagnosticaram o caso como dengue. Diante da insistência da mãe, os médicos encaminharam Polyana a um neurologista.

"Ela não me reconhecia mais", disse a mãe na entrevista.

A suspeita inicial era de que Polyana estava com meningite. Até a hora que o resultado de uma punção lombar entregou o diagnóstico correto. A jovem tinha dengue tipo 2, "algo que deixou os médicos surpresos".

Já com a filha em uma UTI pediátrica, Elizângela foi informada do quadro grave da filha, que poderia não sobreviver. "Ela então ficou em coma induzido, por três meses", explicou a mãe.


				
					Adolescente de 15 anos fica cega e paraplégica ao contrair dengue
Adolescente e a mãe lutam para vencer definitivamente as sequelas da dengue. Arquivo pessoal

Durante esse período no hospital, Polyana enfrentou uma série de infecções, deixando os médicos cada vez mais desanimados. Depois que a adolescente saiu do coma, veio o pior: a pandemia de Covid-19.

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Com receio de perder a filha para e essa nova doença, Elizângela tomou a decisão drástica de levá-la para casa. Conseguiu equipamentos de suporte para a menina com a ajuda de familiares e amigos.

Fez três anos que Polyana saiu do coma em razão da dengue, mas a sequela a deixou paraplégica e com problemas de visão. Entretanto, Elizângela acredita na reversão desse quadro e não desiste. A jovem, à exemplo da mãe, enfrenta as dificuldades à exemplo da mãe. Retomou os estudos por meio de aulas com áudio e segue a vida.

A aposta para a recuperação total está em um tratamento com células-tronco, feito na Tailândia. A luta, agora, é levantar fundos para cobrir o custos elevados e ultrapassar todo um sistema de burocracia.

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