icone de busca
iBahia Portal de notícias
CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE
Conflito com STF

Marco temporal é aprovado no Senado após passar por Comissão

Projeto recebeu maioria dos votos nesta quarta-feira, mesmo com decisão contrária do Supremo. Senadores baianos votaram contra

foto autor

Redação iBahia

28/09/2023 às 0:13 - há XX semanas
Google News iBahia no Google News

O Senado aprovou nesta quarta-feira (27) o marco temporal para demarcação de terras indígenas no Brasil. A decisão saiu após parecer favorável da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), seguido de pedido de urgência na votação.


				
					Marco temporal é aprovado no Senado após passar por Comissão
Foto: Reprodução/TV Senado

Após a votação no plenário, no início da noite desta quarta, o placar ficou de 43 a 21 para a aprovação da proposta. Entre os baianos, Jaques Wagner (PT) e Otto Alencar (PSD) votaram contra. Já o senador Angelo Coronel (PSD) cumpre agenda no exterior e não estava presente.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Leia também:

O resultado é contrário à decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que derrubou a tese na última semana. A votação aconteceu, porque, apesar de recusada, a proposta pode ser analisada pelo Congresso e se tornar lei. Se isso acontecer, a decisão ainda pode ser questionada no Supremo.

O marco

O marco temporal prevê que os povos originários só terão direito à demarcação das terras que já eram ocupadas por eles na data da publicação da Constituição Federal, no dias 5 de outubro de 1988.

Com isso, todas as áreas fora dessa especificação não poderiam ser demarcadas. Pelo projeto, benfeitorias realizadas pelos ocupantes até que seja concluído o procedimento deverão ser indenizadas. A desocupação também pode gerar indenização.

A situação que é criticada pelos povos indígenas, que têm acompanhado as discussões e protestado.

Foto do autor
AUTOR

Redação iBahia

AUTOR

Redação iBahia

Participe do canal
no Whatsapp e receba notícias em primeira mão!

Acesse a comunidade
Acesse nossa comunidade do whatsapp, clique abaixo!

Tags:

Mais em Política