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Eleições 2024

Rede Bahia fecha parceria com Quaest para pesquisas eleitorais

Instituto Quaest é filiado à Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (Abep) e integra o Conselho de Opinião Pública da Associação

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Redação iBahia

12/07/2024 às 10:15 - há XX semanas
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A Rede Bahia, maior grupo de comunicação do Norte e Nordeste brasileiro, firmou parceria com o instituto de pesquisa Quaest para a realização de pesquisas eleitorais exclusivas em 2024. A empresa é filiada à Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa - Abep e integra também o Conselho de Opinião Pública da Associação.


				
					Rede Bahia fecha parceria com Quaest para pesquisas eleitorais
Central de Eleições da Rede Bahia. Foto: Arte / Rede Bahia

A Quaest, fundada em 2016 e sediada em Belo Horizonte, tem experiência com pesquisas eleitorais em cidades dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Pernambuco, Bahia, Rio Grande do Sul e Goiás desde 2019.

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Para as pesquisas na Bahia, especificamente em Salvador, 30 profissionais estarão envolvidos na coleta de dados. Esses profissionais serão identificados por crachás oficiais da empresa e utilizarão tablets para a condução da coleta de dados. Serão conduzidas mais de 4.700 entrevistas presenciais e domiciliares na cidade.

As pesquisas são parte de uma série de conteúdos da Central de Eleições da Rede Bahia. Em 2024, a primeira ação da Central de Eleições foi uma rodada de entrevistas no programa Resenha das 7, na Bahia FM, com os pré-candidatos à Prefeitura Municipal de Salvador.


				
					Rede Bahia fecha parceria com Quaest para pesquisas eleitorais
Rede Bahia anuncia megacobertura para Eleições 2024. Foto: Divulgação

Metodologia da Quaest

A empresa mineira trabalha com amostras e questionários direcionados a escutar todo o eleitorado, independente de seu nível de renda ou acesso à internet. Para isso, são utilizadas pesquisas presenciais, que, de acordo com a empresa, permitem a representação do eleitorado como um todo e a garantia da qualidade nas respostas dos indivíduos.

O PHD em Ciência Política e mestre em estatística, Felipe Nunes, é o coordenador das pesquisas na Quaest. Ele é assessorado por um time de mais de 20 outros doutores em ciência política especializados em pesquisas de opinião e eleições.

De acordo com Felipe, a Quaest utiliza duas das principais ferramentas estatísticas, validadas nos Estados Unidos e Europa, para refinar o resultado: a técnica MRP e o modelo do eleitor votante (likely voter model). Esses métodos visam corrigir potenciais desvios e garantir a representatividade do eleitorado.

Precisão da pesquisa

Em 2022, a Quaest alcançou altos índices de acurácia nas pesquisas eleitorais presidenciais, investindo em novas técnicas de amostragem e análise.

“Nossa amostragem é baseada em uma abordagem multi-estágios, tradicionalmente empregada no Brasil pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em suas pesquisas e que representa o mais alto padrão entre institutos de pesquisa que realizam pesquisas domiciliares”, explica Felipe Nunes em entrevista ao g1.

A amostragem nas pesquisas é definida e controlada em duas etapas. Primeiro, setores censitários são sorteados e visitados por entrevistadores usando o método de Probabilidade Proporcional ao Tamanho (PPT). Em seguida, as entrevistas são realizadas com base em quotas populacionais para refletir as proporções demográficas da população. Caso persistam desvios, procedimentos de pós-estratificação são aplicados para ajustar as distribuições demográficas.

“Utilizamos algoritmos de calibração (rake) e modelos de aprendizado de máquina (MrP) para ajustar as distribuições de sexo, idade, renda familiar e escolaridade e suas interações. Dessa maneira, somos capazes de corrigir sobre ou sub-representações em segmentos específicos da população, como de mulheres negras com ensino médio entre 34 e 45 anos em determinada região municipal. Esses ajustes garantem que nossa amostra final reflita com precisão a população-alvo”, explica Nunes.

As pesquisas eleitorais da Quaest apresentam uma margem de erro máxima de dois pontos percentuais em pesquisas nacionais e de aproximadamente três pontos percentuais em pesquisas municipais, com nível de confiança de 95%.

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