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Polêmica com Pugliesi afirma necessidade de formação de educador

Blogueira foi denunciada esta semana ao Ministério Público por atuar ilegalmente como profissional de Educação Física

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Redação iBahia

25/02/2017 às 14:56 • Atualizada em 26/08/2022 às 23:39 - há XX semanas
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O personal trainer Fernando Félix já viu muitos alunos da academia em que trabalha aparecerem com queixas de dores por conta de profissionais não formados. Segundo ele, é comum pessoas que se exercitam há muito tempo acabarem dando aulas, mesmo sem formação no ensino superior. Foi exatamente o que aconteceu com a blogueira Gabriela Pugliesi, denunciada esta semana ao Ministério Público por atuar ilegalmente como profissional de Educação Física.

Segundo a denúncia do Conselho Regional de Educação Física do Rio de Janeiro e do Espírito Santo (Cref1), a musa fitness teria exercido ilegalmente a profissão em evento realizado no dia 31 de janeiro, na praia da Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro.

"Ao se exercitar sem a orientação, a pessoa pode exceder os limites do corpo, realizar exercícios incorretos, causar lesões musculares e correr riscos mais graves. O que seria um benefício pode se tornar um risco à saúde, pois o exercício físico é praticado sem orientação e nem sempre o resultado é o esperado", explica o presidente do Cref1, André Fernandes.

Os danos de uma má orientação durante o exercício físico podem ser muitos, como exemplifica o professor do curso de Educação Física da Estácio, Claudio Lozana: em crianças o impacto negativo é no crescimento, podendo ainda potencializar ou precipitar casos de hérnia Juvenil. Nos adultos, pode causar tendinites, bursites e hérnias. Em diabéticos, é possível potencializar a desregulação metabólica. Já nas grávidas o caso é ainda mais grave, já que o feto pode até se ferir.

Quem preza pela saúde não deve entregar o corpo a falsos profissionais. Na dúvida, o aluno pode fazer uma consulta no site do Conselho Regional de Educação Física para saber se o professor está apto para exercer a função, como aconselha o professo da IBMR, Bruno Ramalho:

"O grande problema é a realização de treinos que não estão corretamente ajustados ao objetivo e à condição física do cliente, o que pode aumentar o risco de ocorrência de lesões quando se treina em intensidade, duração ou frequência semanal elevada".

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