A pedra preciosa — de matriz preta com esmeraldas verde — de 137 quilos, encontrada na Mina Caraíba, em Pindobaçu, no norte da Bahia, foi arrematada por R$ 175 milhões nesta terça-feira (28) após um leilão da Receita Federal (RF). O valor mínimo de lance para arrematar o item valioso era de R$ 115 milhões.
Segundo informações da Receita Federal, a pedra preciosa foi o lote 245 do leilão, com o período de compra aberto até as 21h da última segunda-feira (27). O leilão ocorreu em Campinas (SP) e encerrou às 11h05.
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Pedra preciosa leiloada abaixo do valor real
Embora o valor tenha sido considerado elevado, ele ainda estava abaixo do seu valor real, conforme indicado por um laudo técnico geológico baseado em uma perícia realizada em 2 de agosto de 2022.
A pedra possui dimensões de 60 centímetros de altura, 20 centímetros de largura e 20 centímetros de profundidade.
Relatório caracteriza pedra preciosa como raro e de beleza própria
Segundo relatório do item, realizado em agosto de 2022, a precificação da mercadoria não segue os métodos de avaliação de gemas para o mercado de joias e que a pela apresenta valor comercial para colecionadores, museus e universidades, "dada sua raridade e beleza própria".
O relatório compara o real valor da pedra com casos semelhantes: entre 30 milhões de dólares a 50 milhões de dólares em leilão, o que corresponderia de R$ 154 milhões a R$ 256 milhões, na cotação atual.
Além disso, o documento cita uma reportagem publicada em 2017, que afirma que a esmeralda foi avaliada em R$ 500 milhões.
A Receita Federal informou que além da pedra, outros itens preciosos, consideradas ainda mais robustas, foram encontradas na região norte da Bahia:
- Uma foi descoberta em 2001, tem 380kg e foi avaliada em US$ 400 milhões, segundo a reportagem.
- A outra pedra encontrada, conhecida como "Esmeralda Bahia", tem 360kg e foi encontrada na Mina da Carnaíba, no município de Pindobaçu, em abril de 2017. Ela é avaliada em US$ 300 milhões.
O documento não detalha o destino das pedras.
Redação iBahia
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