Observações com nitidez sem precedentes realizadas pelo telescópio Gemini, instalado no Chile, de um aglomerado de estrelas na Grande Nuvem de Magalhães, galáxia satélite de nossa Via Láctea, mostram o nascimento de pelo menos cem novas estrelas na área. Localizada a cerca de 158 mil anos-luz da Terra, esta região do espaço, designada N159W, já tinha dado origem a uma geração anterior de estrelas, cuja intensa atividade os astrônomos acreditam ter desencadeado a formação dos novos astros. - Graças à notável quantidade de detalhes, sensibilidade e profundidade destas imagens, pudemos identificar aproximadamente cem novos objetos estelares nesta região – conta Benoit Neichel, astrônoma do Laboratório de Astrofísica de Marselha e líder da equipe responsável pelas observações e sua análise, publicada na última edição do periódico científico “Astronomy and Astrophysics”. Benoit explica que os novos astros aparecem como as áreas muito vermelhas na imagem, por ainda estarem envolvidas pelas nuvens de gás e poeira onde nasceram, em torno do agrupamento de estrelas azuis e muito quentes no canto inferior direito. - O que estamos vendo parecem ser grupos de novos objetos estelares se formando nas beiradas da bolha contendo o gás ionizado que está se expandindo a partir de uma geração anterior de estrelas dentro da bolha – explica. - Num sentido muito real, estas jovens estrelas estão sendo disparadas à existência pelo gás em expansão empurrado pelas estrelas mais maduras.
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Redação iBahia
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