O Ministério Público Eleitoral ( MPE ) na Bahia abriu investigação neste domingo para saber se a gestão do prefeito de Salvador ACM Neto (DEM) reduziu a frota de ônibus municipais no dia da eleição. As autoridades receberam denúncias de que haveria redução de frota para prejudicar o candidato petista Fernando Haddad –ACM Neto declarou voto no candidato do PSL, Jair Bolsonaro . A Prefeitura de Salvador classificou a acusação de “fake news” e negou a informação.
“O procurador regional Eleitoral Claudio Gusmão já demandou à Polícia Federal uma série de diligências, como a visita às garagens das empresas e à Secretaria de Mobilidade de Salvador para averiguar a frota em circulação, colhendo dados como o registro de ponto dos trabalhadores e a quantidade de ônibus efetivamente circulando nas ruas, por meio do sistema de rastreamento instalado nos veículos (GPS). A intenção é avaliar se a oferta é equivalente à de um dia útil, uma vez que o Tribunal Regional Eleitoral havia requisitado esta oferta para garantir a circulação da população e o acesso aos locais de votação”, informou, em nota divulgada neste domingo, a Procuradoria Regional Eleitoral da Bahia.
A investigação também vai comparar dados de abstenção em Salvador neste segundo turno com o primeiro turno, para saber se efetivamente houve prejuízo na presença de eleitores.
Procurada, a prefeitura de Salvador classificou a denúncia de “fake news” e divulgou um ofício enviado pela Secretaria de Mobilidade na última quarta-feira com a seguinte determinação: “Informamos que no dia 28 de outubro de 2018 as concessionárias deverão operar com a sua frota máxima dos dias úteis, no período de 6 horas da manhã até às 18 horas da tarde, para atender o 2º turno das eleições de 2018”.
– A frota de ônibus que está rodando hoje, domingo, no segundo turno da eleição, é a mesma frota que rodou no primeiro turno da eleição – afirmou o secretário Fábio Mota.
Veja também:
Leia também:
Redação iBahia
Redação iBahia
Participe do canal
no Whatsapp e receba notícias em primeira mão!