Dois trabalhadores em situação de trabalho semelhante à escravidão foram resgatados de uma fazenda em Medeiros Neto, no extremo sul da Bahia. As informações foram divulgadas nesta segunda-feira (2) pelo Ministério Público do Trabalho (MPT).
De acordo com o MP-BA, os dois funcionários atuavam na pecuária e eram submetidos a jornadas exaustivas de trabalho, sem remuneração compatível e sem registro em carteira de trabalho.
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Além do descumprimento das leis trabalhistas, o alojamento onde as vítimas moravam não tinha banheiro e apresentava situação precária de limpeza.
Equipes da Defensoria Pública da União (DPU), da Superintendência Regional do Trabalho e da Polícia Rodoviária Federal (PRF) participaram da ação que resgatou os trabalhadores.
O resgate aconteceu na terça-feira (26), mas as informações só foram divulgadas pelo MPT-BA nesta segunda-feira (2). Segundo o órgão, os dois homens receberam auxílio da assistência social de Medeiros Neto, onde também receberam alojamento, alimentação e atendimento de saúde.
Toda a verba rescisória também foi paga pelo dono da fazenda. Os trabalhadores também vão receber seguro-desemprego especial por três meses e um documento foi assinado pelo proprietário da fazenda em que há o compromisso de cumprir a lei trabalhista em contratações.
Outros três empregados da mesma propriedade rural foram beneficiados no termo de ajuste de conduta. O MPT-BA não divulgou quais irregularidades foram identificadas nesse último caso.
Redação iBahia
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