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Justiça

Homem é condenado a 47 anos de prisão por matar sogra queimada na BA

Caso aconteceu no dia 16 de maio de 2015, em Gongogi, cidade do Sul da Bahia

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Iamany Santos

19/10/2023 às 20:16 • Atualizada em 19/10/2023 às 20:55 - há XX semanas
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Um homem acusado de matar a sogra queimada em Gongogi, cidade do Sul da Bahia, no dia 16 de maio de 2015, foi condenado a 47 anos e nove meses de prisão pelo homicídio. As informações foram divulgadas pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA), nesta quinta-feira (19).


				
					Homem é condenado a 47 anos de prisão por matar sogra queimada na BA
José Orlando Dias de Moura, homem condenado a mais de 47 anos de prisão por matar a sogra queimada em Gongogi, cidade do sul da Bahia. Foto: Reprodução/TV Bahia

José Orlando Dias Moura foi condenado após um julgamento do Tribunal do Júri, em Ubaitaba, também no sul do estado, que aconteceu na última terça-feira (17). Inicialmente, a pena deve ser cumprida em regime fechado e, por ser uma pena superior a 15 anos, a execução é imediata.

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Ainda segundo o MP-BA, José Orlando ateou fogo na casa onde estavam a sogra, de 79 anos, a esposa e o sobrinho. A mulher e o rapaz sobreviveram.

Os crimes cometidos por José Orlando foram agravados devido: ao meio cruel, a idade da vítima e o feminicídio. Além, a Justiça também considerou que o histórico de violência do acusado em relação a sua esposa.


				
					Homem é condenado a 47 anos de prisão por matar sogra queimada na BA
Hilda dos Santos morta queimada pelo genro no sul da Bahia. Foto: Arquivo pessoal

No dia do crime, a esposa do condenado teve uma discussão com o réu. O sobrinho e avó, mãe da mulher, ouviram a briga, já que eram vizinhos do casal.

Ao chegarem na casa da companheira do acusado, a avó, Hilda dos Santos, e o neto viram o réu com um galão de líquido inflamável, que ele espalhava pela casa e próximo a esposa, a quem ameaçava de morte. O sobrinho tentou tomar o líquido das mãos do tio, enquanto sogra continuou ao lado da vítima.

José Orlando foi retirado da casa pelo sobrinho, mas conseguiu atear fogo ao imóvel. O sobrinho e a tia conseguiram sair da casa, mas Hilda dos Santos não escapou.

Após o crime, o réu fugiu e só foi preso após três anos, no interior de São Paulo. A promotora de Justiça Thaiana Rusciolelli Souza denunciou o caso, enquanto que a acusação foi sustentada pelo promotor de Justiça Luís Eduardo Souza e Silva. A sessão foi presidida pelo juiz George Barboza Cordeiro.

*Sob supervisão do repórter Lucas Sales

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