Uma obra da Embasa na cidade turística de Arraial d’Ajuda, no sul da Bahia, identificou 17 ligações clandestinas de água. Ao todo, 25 imóveis do bairro Alto do Vilas tiveram o acesso regularizado ao serviço de água tratada. Ou seja, estima-se que aproximadamente 170 mil litros de água eram furtados mensalmente.
Essa prática ilegal acarreta grandes prejuízos à infraestrutura da rede distribuidora existente, incluindo a pressão irregular no abastecimento, vazamentos, danos estruturais e redução significativa do volume de água que seria ofertada aos clientes ativos do serviço.
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Vale ainda pontuar que os 'gatos de água' podem comprometer a qualidade da água e até mesmo provocar a contaminação de toda a rede distribuidora.
Fazer ligações clandestinas é crime
Qualquer intervenção na rede distribuidora ou no hidrômetro com o intuito de furtar água é qualificada como crime contra o patrimônio, de acordo com o artigo 155 do Código Penal Brasileiro que, no parágrafo 3º, ao tratar de furtos, equipara “à coisa móvel a energia elétrica ou qualquer outra que tenha valor econômico”.
A Embasa informou que qualquer suspeita dessa atividade ilícita pode ser denunciada pelos canais de atendimento disponíveis, incluindo o teleatendimento gratuito 0800 0555 195, o Atendimento Virtual (Site ou App da Embasa), o WhatsApp (71) 99717 0999 ou diretamente em uma loja de atendimento.
Mayra Lopes
Mayra Lopes
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